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segunda-feira, 30 de maio de 2011

"É PRECISO LIBERDADE PARA CHEGAR À PAZ"



DESMOND TUTU
Religioso e pacifista sul-africano. Defensor dos direitos humanos, destacou-se por sua notável influência política e religiosa como adversário não-violento do regime racista do país. Seu pai era um professor, e ele mesmo foi educado na High School Bantu de Joanesburgo.

Após sair da escola iniciou sua atividade como professor na faculdade Bantu de Pretoria e em 1954 graduou-se na universidade da África do Sul. Estudou Teologia em 1960. Os anos 1962-66 foram devotados a um estudo de teologia mais avançado, na Inglaterra, tornando-se mestre em Teologia.

De 1967 a 1972 ensinou teologia na África sul. Foi por três anos diretor assistente de um instituto de teologia em Londres. Em 1975 foi apontado decano da catedral do St. Mary em Joanesburgo. Tutu se tornou doutor das principais universidades dos EUA, Grã-Bretanha e na Alemanha.

Desmond Tutu formulou seu objetivo como "uma sociedade democrática e justa sem divisões raciais", e defendeu os seguintes pontos: - Direitos civis iguais para todos; - Um sistema comum de educação; - O fim da deportação forçada da África sul aos "homelands so-called". Desmond Tutu foi arcebispo sul-africano, ativista dos direitos civis.

Em 1984, recebeu o Prêmio Nobel da Paz em reconhecimento à sua luta pacífica contra o apartheid, pelo trabalho que realizou na cruzada pacífica contra as medidas de segregação racial do seu país. Foi nomeado arcebispo da Cidade do Cabo e líder da Igreja Anglicana da África do Sul em 1986, cargo do qual se afastou dez anos depois.

Foi o primeiro sacerdote sul-africano negro, nomeado secretário-geral do Conselho das Igrejas Sul-africano, reiniciou suas atividades pastorais depois do estabelecimento de uma república multirracial (1994). Em abril de 1996, abriu a Comissão de Verdade e Reconciliação, criada para investigar os crimes de segregação racial cometidos no país.

Em visita à África do Sul, o Papa João Paulo II pediu desculpas ao Bispo Tutu pela escravidão dos negros imposta pelos cristãos, e o compositor brasileiro Gilberto Gil musicou este momento, compondo a canção "Oração pela África do Sul" e cantou como reggae:"Até o Papa já pediu perdão - salve a batina do Bispo Tutu".

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