Nosso maior compromisso: cuidar do planeta!

Nosso maior compromisso: cuidar do planeta!
A existência dos seres e do planeta so dependem de uma atitude de sustentabilidade.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Programa de Capacitação em Projetos Culturais está com inscrições abertas

Cursos para 2011


O Ministério da Cultura, por intermédio da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic/MinC), abriu inscrições para o Programa de Capacitação em Projetos Culturais. Os cursos serão realizados no primeiro semestre de 2011. As inscrições vão de 15 de dezembro de 2010 a 25 de fevereiro de 2011.

As cidades contempladas para receber o Programa nesta primeira fase são Fortaleza (CE), Maceió (AL), Natal (RN), Petrolina (PE), Vitória da Conquista (BA), Santarém (PA), Manaus (AM), Palmas (TO) e Macapá (AP).

O Programa de Capacitação é uma iniciativa da Sefic/MinC em parceria com a Secretaria de Políticas Culturais (SPC/MinC), o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Instituto Itaú Cultural (IC). Para saber mais sobre o curso, acesse o site:

domingo, 19 de dezembro de 2010

Mostra de Cultura e Arte de Seringueiras é a maior expressão da diversidade regional


No último final de semana, 04 e 05 de dezembro, na Quadra Municipal Oripão, em Seringueiras, aconteceu a Mostra de Cultura e Arte. O evento contou com exposição literária e de artesanatos, barracas com comidas típicas e apresentações de música e dança. A novidade na edição desse ano foi a movimentação de autoridades e promotores culturais dos quatro municípios da BR 429 (Seringueiras, São Miguel, São Francisco e Costa Marques), e evidentemente a presença massiva do público veio abrilhantar o evento.
Profª Berenice Azevedo, organizadora e promotora da Mostra disse a nossa equipe que "o êxito do evento se deve a dedicação desse povo que, devido a diversidade étnico cultural tornou esse sonho realidade, mostrando que no vale do Guaporé cultura e arte é a mais bela expressão da tradição popular", enfatizou ainda que "a maior satisfação foi perceber o interesse das autoridades municipais pelo realização do projeto Mostra de Cultura e Arte que é uma das sementes que brotou do Projeto Resgate, executado em Seringueiras desde 2006".
Vale ressaltar a presença de figuras ilustres como o Prof João do Rozário, escritor que representou nosso estado na 21ª Bienal do Livro em São Paulo, as artesãs Esterlita Freitas (de Porto Murtinho, em S. Fco) e Berenez Macedo (de S. Miguel), e as pratas da casa: o dançarino Sandro e seus pupilos e o grupo Guaporé Eletroshow que animou o evento. "A realização do projeto mostrou o quanto é importante nos unirmos em prol da cultura e da arte em nossa região", finalizou Berenice Azevedo, idealizadora da Mostra.
Fonte: GE Promoção Cultural

Homenagem Especial!

Artesã de São Miguel é homenageada
A artesã Etelvina Berenez A. Macedo, de São Miguel do Guaporé, é homenageada durante o 1º Festival Cultural realizado dia 1º de dezembro na EEEFM Oswaldo Piana, em Seringueiras. Berenez recebeu das mãos da diretora da escola, profª Loridane Deliza, o prêmio pelos valiosos préstimos através de serviço voluntário junto àquela entidade educacional.
A artesã teve papel relevante durante as atividades do projeto Resgate nos últimos dois anos, pois além de preparar adolescentes e jovens para apresentações de dança a mesma é exímia cozinheira. "Não sei como externar minha emoção nesse momento, pois amo o mundo das artes e apenas coloco em prática os ritmos que a vida nos oferece! Minha arte seja através do artesanato, da dança ou da culinária, apenas representa o que de melhor a vida me apresenta gratuitamente, por isso gratuitamente a levo aos outros!", diz Berenez Macedo.
(Publicado no jornal Guaporé News em 29/12/2010)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mostra de Cultura e Arte Cultura No Ritmo da Vida

Na Quadra da Escola Deonildo Caragnatto,
em São Miguel do Guaporé
Dia 17 de dezembro
A partir das 13h
Haverá apresentações culturais, comidas e bebidas típicas.

Venha e traga seus familiares e amigos!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Participe conosco!

Mostra de Cultura e Arte
Cultura No Ritmo da Vida
Dias 04 e 05/12/2010
Na Quadra Municipal Oripão
Seringueiras


Haverá apresentações culturais, mostra de artesanato, exposição de obras literárias e barracas com comidas típicas.
No dia 05 grandioso almoço.

Venha e traga os familiares e amigos!


"Nossa deformação cultural nos faz pensar que cabe a um segmento da sociedade levar cultura a outro. Nós temos é que buscar a cultura no povo, dando condições para que ela brote. "
(Fernanda Montenegro)




terça-feira, 16 de novembro de 2010

A natureza que queremos

O que queremos é...


Numa simples saída até a área rural a paisagem assustada nos assusta...










Ou mesmo na área urbana... é um absurdo!




Mostra de Cultura e Arte

CULTURA NO RITMO DA VIDA
O projeto Cultura no ritmo da vida (Mostra de Cultura e Arte) é um projeto cultural de cunho sócio-educacional elaborado após muito estudo, pesquisa e convivência através da comunidade e de incentivadores (agentes culturais) do meio artístico/poético. A idéia partiu da verificação da clara carência de espaço para desenvolvimento, exposição, publicação, divulgação, comercialização e crescimento técnico do elemento e meio artístico amador. Reunir em um só espaço pessoas envolvidas e comprometidas com a arte foi a grande motivação. O Projeto funcionará como um grande painel artístico e disponibilizará uma série de oportunidades e informações para nosso usuário e para aqueles que estão envolvidos com o fazer cultural.
O Objetivo específico é: Valorizar os talentos artísticos nas diversas modalidades de arte (música, dança, artesanato, culinária e outros) contribuindo para o desenvolvimento das potencialidades de adolescentes e jovens e oportunizar o conhecimento de novos métodos e técnicas no universo da arte, na formação global de valores que estejam presentes no cotidiano, estimulando às organizações culturais e a valorização da diversidade étnico-cultural regional como forma de manutenção da cultura popular.
O evente acontecerá dias 04 e 05/12/2010, na Quadra Poliesportiva Municipal ‘Oripão’, em Seringueiras -RO.
Venha participar com a gente!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Calem a boca, Nordestinos!



Por José Barbosa Junior

A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.

Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. E que fique bem claro: não os cito por terem apoiado o Serra… outros pastores se venderam vergonhosamente para apoiarem a candidata petista. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.

Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.

Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos “amigos” Houaiss e Aurélio) do nosso país.

E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!

Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!

Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?

Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?

Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?

Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!

E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.

Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.

Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura…

Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner…

E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melodias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…

Ah! Nordestinos…

Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?

Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.

Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!

Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!

Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!

Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!

Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!

Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.

Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.

Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”

Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!

Manifesto da Ecodemocracia


Lamentavelmente, somos ainda Colônia, não mais de Portugal, mas do sistema plutocrático que inviabiliza a República, transformada numa verdadeira Colônia de Banqueiros, alimentada pela corrupção desenfreada.


Democracia
A democracia deveria defender a igualdade em todos os sentidos, representando o povo no governo, porém, não é o que estamos vendo atualmente. Rui Barbosa dizia: “A democracia quase não existe entre nós, senão nominalmente, porque as forças populares, pela incapacidade relativa em que as coloca a ausência de um sistema de educação nacional, estão de fato mais ou menos excluídas do governo, já que sistema representativo quer dizer representação do povo no governo ou governo do povo pelo povo’. Se o povo não está no governo, e o governo não é a encarnação do povo, então não temos democracia.”
A frase é lógica, racional, pois o “Sistema Democrático”, em vigor, não só no Brasil, mas em quase todos os países da América Latina, impede na verdade a participação do povo no governo, porque vota e escolhe representantes, sempre através de partidos políticos!
Esses representantes, na grande maioria, não representam o povo, mas a oligarquias e a si mesmos. Tratam de questões que lhes são pertinentes, negociam e se corrompem para servir o Sistema e não às causas populares. Fazem o jogo do imperialismo e da plutocracia que resultam no engenhoso artifício pseudoliberal em que estamos metidos e encalacrados.
A exigência de haver candidatos apenas apresentados por partidos já é um vício nefasto e pernicioso, como todos, pois cuida de canalizar servos para o Sistema, preparado para fins lucrativos, quando não totalmente corrupto, que caracteriza a plutocracia: governo dos ricos contra os pobres.

Ecodemocracia
Bem diferente é o conceito da Ecodemocracia, que estabelece- a imperiosa defesa de Gaia (planeta Terra), liberdade de candidaturas sem a necessidade de alimentar partidos políticos, essencialmente comprometidos com a plutocracia, através da defesa de modelos políticos ultrapassados como: socialismo, comunismo e neoliberalismo, criadores e mantenedores da confusa situação “democrática”, que permite toda licenciosidade possível e até o estabelecimento do Estado Paralelo, enquanto premia corruptos e criminosos de todos os naipes.
A Ecodemoracia surge como modelo comprometido com o desenvolvimento sustentável, com o Estado de Direito e com a Justiça Social, mas, vai além: justifica o “agir localmente”, como recomendado pela Rio-92 (pensar globalmente, agir localmente), abrindo caminho para o estabelecimento de um modelo ecopolítico, similar ao aplicado em países da Europa e Ásia.
O modelo político Ecodemocrático (Cidade-Estado) libera prováveis candidatos a postos eletivos para o exercício de funções públicas, sem a obrigatoriedade de se filiarem e se submeterem a partidos políticos, luta pelo voto facultativo e também qualificado, pela árdua sabatina aos prováveis candidatos a postos eletivos. Propõe a administração local, através de executivos contratados; maior cuidado com o erário público, que passa a ser gerenciado por um Conselho Comunitário, além de libertar os legisladores no tocante às propostas de leis, já que vereadores participam desse mesmo Conselho, juntamente com grupos da sociedade, nos denominados Conselhos Celulares. Enfim, é um passo firme e decisivo para o autogoverno.


Agir localmente
Quando a Conferência do Meio-Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92) reuniu quase todos os povos do planeta para o encontro no Rio de Janeiro, a frase mais apropriada e mais interessante que ficou consignada foi: “pensar globalmente, agir LOCALMENTE”.
Embora a Conferência de Joanesburgo (2002) tivesse ratificado o pensamento ecológico, muitos países, entre os quais o Brasil e toda América Latina, não se deram conta ainda de que é preciso repensar a federação, ou as pobres federações sul-americanas, que estão se tornando inviáveis..
Por que? Ora, vivemos, seguramente, um sistema colonial, herdado dos portugueses, a partir de 1530 (início da colonização), que perdura até hoje, embora Pedro I tivesse toda chance de extirpá-lo para sempre de nosso país liberto de Portugal em 1822.
Da “independência’ (1822) até 94 anos depois, submetemo-nos às Ordenações Filipinas, Afonsinas e Manuelinas as interpretações de nossa vida civil, somente expurgadas quando da edição do Código Civil Brasileiro, naquele ano de 1916.
Vejam bem como a Colônia Portuguesa nos “orientou” civicamente, pois não possuíamos Código Civil, nem sabíamos mais do que Rui Barbosa ensinava, e também nada aferíamos além da Campanha Civilista de Olavo Bilac, no mesmo período que antecedeu a esse Código Civil, modificado pelo Novo Código Civil, Lei 10.406, de 10.1.2002.
De 1916 até 2002, a lacuna, contudo, fora preenchida pela enxurrada de leis, decretos e portarias, além de campanhas cívicas valorosas como a “Diretas-Já”, de 1983, que culminou com a eleição direta de Tancredo Neves para presidente da República.
Isto não quer dizer, entretanto, que as constituições brasileiras, de 1946 a 1988, tivessem apagado qualquer dos nossos direitos, tanto é verdade que muitas leis promulgadas no período revolucionário estão em vigor por espelharem a vontade de nossa nacionalidade.

Quando agir é ecológico
Se sabemos que meio-ambiente é apenas o estudo do relevo terrestre e tudo quanto a ele se refira, chegaremos à conclusão que a Conferência do Meio-Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) seguiu apenas um modismo, que é o de trocar a ciência Ecologia pelo singelo vocábulo Meio-Ambiente, de vez que este, embora bem apropriado, não é uma ciência, mas sim parte da ciência Ecologia, que estuda o inter-relacionamento homem/natureza e se liga a quase todas as áreas de outras ciências e também à tecnologia, algo que, evidentemente, não é da alçada do “meio-ambiente” ou “ambiente natural” como dizia o saudoso José A. Lutzenberger, por não concordar com o termo “meio” para algo tão importante como a natureza.
Os debates ocorridos durante a Rio-92 foram sumamente ecológicos e obviamente preocupantes com o desenvolvimento, já que em Ecologia “tudo está relacionado com tudo e com todos”, como pontificam os doutos cientistas não só do Brasil mas de todo mundo.
Agir localmente, portanto, é uma conclusão lógica, racional, a que chegaram os debatedores, após entender que não é possível pesquisar, estudar, analisar e encontrar soluções de cima para baixo, de vez que os fenômenos ocorrem –sempre- em algum local e este local, por conseguinte, é onde vivem e trabalham as pessoas, ou seja, no município, entidade menor da federação e mais castigada pelo sistema colonial-banqueiro ainda vigente no Brasil.Entretanto, não temos ainda um Ministério da Ecologia, mas apenas o Ministério do Meio-Ambiente, que deveria, este, seguramente, ser apenas um apêndice do principal, algo que ainda não passou e dificilmente passará pela miúda cabeça de nossos parlamentares.

Ecologia e Democracia
Ora, se tudo está relacionado com tudo e com todos, podemos afirmar sem medo de errar que democracia é também um pálido capítulo da ecologia, pois trata-se de um fenômeno político, através do qual as populações participam de eleições para nomear os que deveriam conduzir decentemente os destinos do país durante determinado período. Não deixa de ser ecologia; o mais acertado seria apelidá-la de ecopolítica, ou seja, o estudo do comportamento social com vistas ao melhoramento da sociedade.
Mas, democracia tem sido asperamente criticada por escritores e juristas, do porte de Rui Barbosa que asseverava não possuirmos uma democracia verdadeira porque o povo não está nos postos centrais de comando.
Por quê? Ora, o sistema eleitoral brasileiro defende a participação do povo através do voto; os candidatos são obrigados a se alistar em partidos políticos formados por grupos empresariais com objetivo claro de chegar ao poder e aproveitar-se das falhas democráticas. A concepção neoliberal tomou conta de TODOS os partidos políticos, desaparecendo, assim, a clássica definição de partidos de esquerda, de direita e de centro. Todos estão embolados no mesmíssimo ideal: conseguir votos, a qualquer preço, para chegar ao foco do poder plutocrático, fazer parte do arcaico sistema colonial, assegurado por uma doutrina econômica que nos mete a globalização pela goela.
Aqui é preciso uma enérgica ação da ecologia, ou da ecopolítica, para que direitos e deveres sejam conduzidos aos seus devidos postos, tal como aconselhou o saudoso geógrafo professor Milton Santos para que reestudássemos a federação, porém, “de baixo para cima”, ou seja, partindo da base municipal com utilização do “agir local” e chegássemos a uma reforma política essencialmente solidária, capaz de transformar o sistema plutocrático colonial e o encaminhemos a um novo conceito político para estabelecermos a Ecodemocracia entre nós, evitando que a atual e nefasta Colônia de Banqueiros se perpetue em nossa Pátria, tolhendo os rumos desenvolvimentistas que desejamos dentro da sustentação ecológica possível.

Fim da Colônia
Será possível, através de uma reforma política pleiteada pela população, através de plebiscito, pois não há clima favorável para acreditarmos que, sendo os “reformadores” peças-chave da engrenagem plutocrática, atendam as solicitações populares para a transformação imprescindível ao avanço econômico sustentável eu coloque a natureza em primeiro plano e o desenvolvimento submetido às exigências naturais do crescimento que perpetue a vida orgânica do planeta e todas suas espécies, tal como recomendava o Clube de Roma, na década de 70, pautando uma perfeita harmonia através do crescimento zero por algumas décadas.
A Colônia deve e precisa ser substituída pelo espírito do Estado Fraterno (ou Estado Solidário) que partilhe todas as responsabilidades sociais com estados e municípios, encaminhando os entes menores na forma política de autogoverno onde, sem nenhuma dúvida, a ecologia será respeitada in totum.

O Pacto
Pouca gente (pouquíssima mesmo!) nas Américas sabe da existência do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, aprovado pela Resolução 2200 (XXI) da Assembléia Geral das Nações Unidas, em 16 de dezembro de 1966, onde, na Parte I – Subsistência, Artigo 1º assegura solenemente:
“1.Todos os povos têm o direito à autodeterminação. Em virtude deste direito, estabelecem livremente a sua condição política e, deste modo, providenciam o seu desenvolvimento econômico, social e cultural.”
Embora o Brasil tenha se adiantado dos demais países sul-americanos, por via do Decreto 592, de 6 de julho de 1992, assumindo a responsabilidade cívica de cumprir o Pacto, conforme Art.1º “O Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, apenso por cópia ao presente decreto será executado e cumprido tão inteiramente como nele se contém”, não se pode garantir que alguma proposta tenha surgido para incluir na República Federativa do Brasil mecanismos que autorizem nosso povo a escolher o autogoverno como forma republicana ecodemocrática de gerir os atos públicos e apresentar ao mundo um país essencialmente solidário.
Ora, o Pacto precisa ser defendido com unhas e dentes pela população para que a burguesia plutocrática, encastelada nos altos postos governamentais através do processo eleitoral, geralmente “negociado”, dê lugar à formação de Conselhos Comunitários livres de qualquer tutela, para administrar o que, de fato, pertence ao povo, que é o dinheiro arrecadado dos tributos e , via de regra, vai parar nas mãos de malandros oficiais que fazem dessa coleta imprescindível aos serviços públicos apenas negociatas e roubalheira desenfreada.
Devemos reviver o Pacto e insistir arduamente num plebiscito para escolha da forma de governo mais apropriada à nação brasileira, reformando politicamente as instituições, o sistema eleitoral caduco, eliminando a burocracia enervante, restaurando o Estado de Direito, incorporando os direitos políticos ao Código Civil, e cumprir religiosamente a máxima sentença exarada pelo Papa Leão XIII, na Encíclica Rerum Novarum: “o homem é anterior ao Estado (nação) e deve ser servido por este”.
Somente assim deixaremos de ser Colônia Cívica ou de Banqueiros para sermos e constituirmos a Pátria verdadeira, a Pátria liberta (sonho de Tiradentes) a Pátria Fraterna, a Pátria onde Direitos e Deveres sejam, de fato, iguais para todos, e onde a meritocracia elimine o compadrio, a politicagem sórdida, mesquinha, plutocrática, anti-ecológica e anti-democrática, guiando-nos no caminho da fraternal ECODEMOCRACIA.

Buscamos parceiros e adesões. Se você quiser e puder ajudar, entre em contato:

AME-Fundação Mundial de Ecologia – www.ecologia.org.br – amefundacao@uol.com.br – amefundacao@gmail.com

terça-feira, 2 de novembro de 2010

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO
PORTARIAS DE 26 DE OUTUBRO DE 2010


O PRESIDENTE SUBSTITUTO DA FUNDAÇÃO NACIONAL
DO ÍNDIO - FUNAI, no uso das atribuições, conferidas pelo
Decreto nº 7.056, de 28 de dezembro de 2009, de conformidade com
o art. 19 da Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973, e com o
Decreto nº 1.775, de 8 de janeiro de 1996, resolve:
No- 1.582 -
Art.1º Constituir Grupo Técnico com o objetivo de realizar
os estudos de natureza etno-histórica, antropológica e ambiental, necessários
à identificação e delimitação da área de ocupação tradicional
do povo indígena Puruborá, localizada nos municípios de Guajará-
Mirim, Costa Marques, Seringueiras, São Miguel e Porto Velho,
no Estado de Rondônia, composto por:
01 Mariana Assunção Figueiredo Holanda - Antropóloga-
Coordenadora, consultora UNESCO/FUNAI
02 Angela Tadeu Massela - Geógrafa, consultora UNESCO/
FUNAI
Art.2º Determinar o deslocamento do Grupo Técnico aos
municípios de Ji-Paraná, Guajará-Mirim, Costa Marques, Seringueiras,
São Miguel e Porto Velho/RO, concedendo o prazo de 20 dias
para realizar a missão em pauta, a partir dos respectivos deslocamentos.
Art.3º Estabelecer o dia 21 de dezembro de 2010 para a
entrega da versão preliminar dos relatórios antropológico e ambiental
da referida terra indígena.
Art.4° As despesas com o Grupo Técnico e seus deslocamentos
correrão à conta do Programa de Proteção e Promoção dos
Povos Indígenas, Ação Demarcação e Regularização de Terras Indígenas.
Art.5º Esta Portaria entra em vigor a partir de sua publicação.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

INCRA entrega primeiro título de terra a comunidade quilombola de Rondônia


O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) entrega o primeiro título de domínio de terras a uma comunidade quilombola de Rondônia, neste sábado (23). Localizada a 108 km do município de São Miguel do Guaporé (RO), a “Comunidade de Jesus”, reconhecida como quilombola pelo órgão em 2009, receberá o título da terra em caráter definitivo, às 10 horas, no local.
A área titulada é de 5.627,30 hectares, nas glebas Rio Branco e Bom Princípio III, sendo 10% em terra firme e o restante em florestas inundáveis e está dentro da faixa de fronteira, o que exigiu a autorização do Conselho de Defesa Nacional para a emissão do título.
Os negros da Comunidade de Jesus têm origem em um grande contingente de populações negras que foram abandonadas no Vale do Guaporé, no século XIX. Vieram de Vila Bela de Santíssima Trindade, instalaram-se em Limoeiro e depois migraram para São Miguel do Guaporé. As famílias do local originam-se de um único tronco: o casal Jesus Gomes de Oliveira e dona Luíza Assunção.
Essa é uma conquista fundamental para uma comunidade quilombola, avaliou o superintendente regional do Incra/RO, Carlino Lima. “Apesar de ainda terem muitas carências devido a um processo histórico, especialmente infraestrutura, educação e saúde, a titulação vai trazer segurança jurídica para os moradores iniciarem uma nova etapa na vida da comunidade”, afirmou o superintendente.
O título foi outorgado à Associação Quilombola Comunidade de Jesus, possui caráter perene, coletivo, pró-indiviso e sem prescrição, ficando vedada qualquer negociação das terras e devendo permanecer sob o uso e posse dos moradores e de seus sucessores legítimos. De acordo com o que está expresso no verso do documento, o imóvel se destina às atividades extrativistas, agroindustriais, culturais e de preservação do meio ambiente para garantir a auto-sustentabilidade local.

Esperança
A professora Esmeraldina Leite Coelho, integrante da comunidade, conta que o processo de reconhecimento foi iniciado em 2005, quando seus membros tiveram acesso às informações do programa do governo federal “Brasil Quilombola”. “Foi a volta de uma esperança que já não tínhamos mais”, disse. De acordo com a professora, as pessoas viviam de uma agricultura de subsistência, com grandes dificuldades de acesso à cidade mais próxima, especialmente no inverno, quando a sobrevivência era garantida pela aposentadoria do senhor Jesus e de sua esposa.
A economia local é de base agropastoril para subsistência e vendas de excedentes, como arroz, feijão, milho e macaxeira. O extrativismo deixou de ser praticado e os castanhais foram destruídos pelos fazendeiros que os transformaram em pastos. Segundo ela, o objetivo da comunidade agora é prosperar, investindo na produção através de financiamentos bancários e outros recursos, que requerem a titulação da propriedade.
Entre as tradições culturais da Comunidade de Jesus está a festa de Nossa Senhora da Conceição, em oito de dezembro, com participação de pessoas de todo o vale e das cidades próximas. A festa inclui missa, muita comida, bebida e forró. É comemorado também o dia de Santa Rosa, em 30 de agosto, com jejum e penitências.
Rondônia possui outras comunidades quilombolas reconhecidas pela Fundação Cultural Palmares: Santo Antônio, Pedras Negras, Forte Príncipe da Beira, Santa Fé e Laranjeiras. O superintendente do Incra garantiu que o órgão estará empenhado na continuidade da regularização de todas as comunidades, georreferenciando, demarcando e titulando suas áreas.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Grupo Étnico

Um grupo étnico é um grupo de pessoas que se identificam umas com as outras, ou são identificadas como tal por terceiros, com base em semelhanças culturais ou biológicas, ou ambas, reais ou presumidas. Tal como os conceitos de raça e nação, o de etnicidade desenvolveu-se no contexto da expansão colonial europeia, quando o mercantilismo e o capitalismo promoviam movimentações globais de populações ao mesmo tempo que as fronteiras dos estados eram definidas mais clara e rigidamente. No século XIX, os estados modernos, em geral, procuravam legitimidade reclamando a representação de nações. No entanto, os estados-nação incluem sempre populações indígenas que foram excluídas do projecto de construção da nação, ou recrutam trabalhadores do exterior das suas fronteiras. Estas pessoas constituem tipicamente grupos étnicos. Consequentemente, os membros de grupos étnicos costumam conceber a sua identidade como algo que está fora da história do estado-nação – quer como alternativa histórica, quer em termos não-históricos, quer em termos de uma ligação a outro estado-nação. Esta identidade expressa-se muitas vezes através de "tradições" variadas que, embora sejam frequentemente invenções recentes, apelam a uma certa noção de passado.
Os grupos étnicos às vezes são sujeitos às atitudes e às ações preconceituosas por parte do Estado ou por seus membros. No século XX, os povos começaram a discutir que conflitos entre grupos étnicos ou entre membros de um grupo étnico e o estado podem e devem ser resolvidos de duas maneiras. Alguns, como Jürgen Habermas e Bruce Barry, discutiram que a legitimidade de estados modernos deve ser baseada em uma noção de direitos políticos para sujeitos individuais autônomos. De acordo com este ponto de vista o estado não pode reconhecer a identidade étnica, nacional ou racial e deve preferivelmente reforçar a igualdade política e legal de todos os indivíduos. Outros, como Charles Taylor e William Kymlicka argumentam que a noção do indivíduo autônomo é ela própria um construto cultural, e que não é nem possível nem correto tratar povos como indivíduos autônomos. De acordo com esta opinião, os estados devem reconhecer a identidade étnica e desenvolver processos nos quais as necessidades particulares de grupos étnicos possam ser levadas em conta no contexto de um estado-nação.

Fonte: www.wikipedia.org

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A guerreira e o covarde

O Hino Nacional diz em alto e bom tom (ou som, como preferir) que “um filho seu não foge à luta”. Tanto Serra como Dilma eram militantes estudantis, em 1964, quando os militares, teimosos e arrogantes, resolveram dar o mais besta dos golpes militares da desgraçada história brasileira.
Com alguns tanques nas ruas, muitas lideranças, covardes, medrosas e incapazes de compreender o momento histórico brasileiro, “colocaram o rabinho entre as pernas” e foram para o Chile, França, Canadá, Holanda. Viveram o status de exilado político durante longos 16 anos, em plena mordomia, inclusive com polpudos salários. Foi nas belas praias do Chile, que José Serra conheceu a sua esposa, Mônica Allende Serra, chilena.
Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito em nosso Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias vidas, sofreram prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas para que, hoje, possamos viver em democracia plena, votar livremente, ter liberdade de imprensa.
Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da solidariedade e da democracia. Foi presa e torturada. Não matou ninguém, ao contrário do que informam vários e-mails clandestinos que circulam Brasil afora.
Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor.


Somente por estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira,

já me bastam para definir o voto na eleição presidencial de 2010.
Detesto fujões, detesto covardes!

Pedro Bial, jornalista, apresentador do Big Brother Brasil, da TV Globo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Contato com a natureza: satisfação

Cientistas americanos afirmam que o contato com a natureza aumenta os níveis de concentração e a memória. Apenas uma hora caminhando pelo campo já seria suficiente para melhorar o desempenho do cérebro em 20%. As informações são do jornal britânico Telegraph.

Os pesquisadores da Universidade de Michigan concluíram que o contato com a natureza é revigorante porque permite que as pessoas “se desliguem”, enquanto o ambiente urbano exige atenção constante dos pedestres.


Marc Berman, um dos cientistas envolvidos no estudo, sugere que o contato com a natureza, seja passando alguns dias no campo ou apenas caminhando em um parque, pode ajudar a curar a fadiga mental. Ele afirma que os resultados da pesquisa não são subjetivos, e que os efeitos sobre a memória e a atenção são reais, de acordo com o Telegraph.

A pesquisa, publicada na revista Psychological Science, também aponta melhoras na memória e atenção de pessoas depois de elas simplesmente olharem fotografias de natureza.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

"Nessas fronteiras de nossa Pátria, Rondônia trabalha"

Ficha de Rondônia

Região: Norte
Capital: Porto Velho
Rondônia faz fronteira com: Mato Grosso, Amazonas, Acre e Bolívia
Mesorregiões: 2
Microrregiões: 8
Municípios: 52
Área: 237.576,167 km²
População: 1.534.594 hab. IBGE/2005
Densidade: 6,45 habitantes/km²
Clima: Equatorial Úmido
Fuso Horário: GMT-4 (uma hora a menos que Brasília).

Indicadores de Rondônia:
Analfabetismo: 8,6%
Mortalidade infantil: 24,6/mil nascimentos
Expectativa de vida: 70,6 anos PNUD/2000
Índice Gini: 0,597 PNUD/2000
IDH de Rondônia: 0,735 PNUD/2000
PIB de Rondônia: R$ 8.491.977 mil IBGE/2003
PIB per capita: R$ 5.533,69 IBGE/2003
Quem nasce em Rondônia é: rondoniano.
Sigla: RO

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Participar é preciso

Relembrar com saudade é viver novamente!
Muitas são as pessoas que circundam nossa vida, entretanto poucas, mas muito especiais são aquelas que deixam marcas em nosso ser!
Chico Território, historiador, guardião da sabedoria popular e incentivador cultural, em visita à família Azevedo Silva: descontração!

Profª Bianca, exemplo de dedicação e compromisso com a educação, juntamente com alunas do 2º ano do ensino médio(2009), na escola Oswaldo Piana, Seringueiras-RO.

Compositor e cantor, Aldorino Cruz cativou a emoção do público durante o 1º Encontro Cultural de Seringueiras. Izaias Laia(ao fundo), músico do vale do Guaporé, auxiliou nos trabalhos.

Berenez Macedo, artesã dedicada ao mundo da cultura, contribuiu imensamente ensaiando os adolescentes para as apresentações.

Cremos que a força motriz que impulsiona esse povo de boa vontade vem do Poder da Criação Divina!

Dados divulgados pelo IBGE sobre a realidade cultural brasileira


Apenas 13% dos brasileiros freqüentam cinema alguma vez por ano;
92% dos brasileiros nunca freqüentaram museus;
93,4% dos brasileiros jamais freqüentaram alguma exposição de arte;
78% dos brasileiros nunca assistiram a espetáculo de dança, embora 28,8% saiam para dançar;
Mais de 90% dos municípios não possuem salas de cinema, teatro, museus e espaços culturais multiuso;
O brasileiro lê em média 1,8 livros per capita/ano (contra 2,4 na Colômbia e 7 na França, por exemplo);
73% dos livros estão concentrados nas mãos de apenas 16% da população;
O preço médio do livro de leitura corrente é de R$ 25,00, elevadíssimo quando se compara com a renda do brasileiro nas classes C/D/E;
Dos cerca de 600 municípios brasileiros que nunca receberam uma biblioteca, 405 ficam no Nordeste, e apenas dois no Sudeste;
82% dos brasileiros não possuem computador em casa, destes, e 70% não tem qualquer acesso a internet (nem no trabalho, nem na escola);
56,7 % da população ocupada na área de cultura não têm carteira assinada ou trabalha por conta própria;
A média brasileira de despesa mensal com cultura por família é de 4,4% do total de rendimentos, acima da educação (3,5%), não variando em razão da classe social, ocupando a 6ª posição dos gastos mensais da família brasileira.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Comunidade indígena em luto

Há exatos sete dias os indígenas da região do vale do Guaporé estão de luto pela parente Susana Laia, cujubim centenária, uma das últimas falantes da língua isolada Txapacura, que voltou para o Criador. Mas sua vida e seus exemplos ficarão registrados na mente e no coração dessa gente que muito a admira.

domingo, 11 de julho de 2010

Cidadania: valor maior

Definir prioridades, unir ideias e somar excelentes resultados... eis parte da missão da educação.

Buscar o que há de melhor em todo jeito de ser...

E mostrar a alegria de poder participar...

É, simplesmente, maravilhoso!
Por isso, "andar com fé eu vou..."

Época de Eleições

Se queremos mudanças, se queremos melhoras, se queremos verdadeiramente sermos bem representados..., pensemos:
Um(a) bom (boa) candidato(a) é bom quando percebe e se preocupa com o todo e não somente com pequenos grupos, portanto, vejamos quais realmente tem demostrado preocupação com a população de forma geral, visando assim o equilíbrio entre as diferenças.
Sejamos críticos e participativos!
A melhor decisão está ao alcance de sua mão... na urna eleitoral.

domingo, 20 de junho de 2010

'Marcas do que se foi'

Se todos tivessem a pureza de uma criança...
Buscassem mais a presença de Deus...
Partilhassem um sorriso em todos os momentos...


Percebessem a bondade divina partilhada na natureza...

E tivessem a alma vibrante da juventude...


Tudo seria muito melhor!
Pense nisso: se o ser humano pensasse mais no valor que cada um tem, certamente a vida seria mais jubilosa!


























domingo, 23 de maio de 2010

Valorizar a sabedoria dos idosos


Quase 95 anos se passaram desde o seu nascimento, seus olhos já não enxergam, mas sua memória vê tudo que a mente registrou..., poder ouvir suas histórias dos acontecimentos, das crendices, das maravilhas do vale do Jequitinhonha é indescritível!

terça-feira, 11 de maio de 2010

"Negros, brancos, índios, mestiços..."


Já dizia a canção "...de todos Deus é Pai..."


É nosso dever corrigir todas as barbáries do passado, que infelizmente assombram o presente dos índios e afro-descendentes transformando este país como uma pátria que lhes foi tirada, dando-lhes respeito e liberdade de expressão para sua cultura e tradição. Precisamos valer que esta igualdade a cada dia se torne realidade, e não somente nas épocas eleitorais e em datas de reflexão.


Vivamos como verdadeiros irmãos, amando e perdoando acima de tudo!


Axé! Amém!

domingo, 9 de maio de 2010

Dia das mães negras, índias, brancas, mestiças
















Nesta data tão especial em que Deus
nos concedeu a graça de perpetuarmos a vida
vale ressaltar que não basta trazermos ao mundo...
é preciso cuidar e amar
para que o amor se espalhe
e transforme esse nosso mundo
num mundo mais repleto
de compromisso com a paz
e com a transformação da realidade!

Que Deus nos auxilie na tarefa de
educar para a verdade, a justiça
e a paz!

Se conseguirmos, então merecemos ouvir e dizer:

FELIZ DIA DAS MÃES!!!!!!!!

Juntos em Seringueiras, São Francisco, costa Marques ou São Miguel




Em São Miguel, em Seringueiras ou em São Francisco... tanto faz, o importante é participar, viver e ser feliz sempre!
Sempre rodeados de amigos e familiares!






Precisamos juntos
Viver e partilhar...

Amor, alegria, união...
paz, verdade, diversão...

Eis o trabalho que temos...
Eis nossa missão!