Nosso maior compromisso: cuidar do planeta!

Nosso maior compromisso: cuidar do planeta!
A existência dos seres e do planeta so dependem de uma atitude de sustentabilidade.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mostra de Cultura e Arte Cultura No Ritmo da Vida

Na Quadra da Escola Deonildo Caragnatto,
em São Miguel do Guaporé
Dia 17 de dezembro
A partir das 13h
Haverá apresentações culturais, comidas e bebidas típicas.

Venha e traga seus familiares e amigos!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Participe conosco!

Mostra de Cultura e Arte
Cultura No Ritmo da Vida
Dias 04 e 05/12/2010
Na Quadra Municipal Oripão
Seringueiras


Haverá apresentações culturais, mostra de artesanato, exposição de obras literárias e barracas com comidas típicas.
No dia 05 grandioso almoço.

Venha e traga os familiares e amigos!


"Nossa deformação cultural nos faz pensar que cabe a um segmento da sociedade levar cultura a outro. Nós temos é que buscar a cultura no povo, dando condições para que ela brote. "
(Fernanda Montenegro)




terça-feira, 16 de novembro de 2010

A natureza que queremos

O que queremos é...


Numa simples saída até a área rural a paisagem assustada nos assusta...










Ou mesmo na área urbana... é um absurdo!




Mostra de Cultura e Arte

CULTURA NO RITMO DA VIDA
O projeto Cultura no ritmo da vida (Mostra de Cultura e Arte) é um projeto cultural de cunho sócio-educacional elaborado após muito estudo, pesquisa e convivência através da comunidade e de incentivadores (agentes culturais) do meio artístico/poético. A idéia partiu da verificação da clara carência de espaço para desenvolvimento, exposição, publicação, divulgação, comercialização e crescimento técnico do elemento e meio artístico amador. Reunir em um só espaço pessoas envolvidas e comprometidas com a arte foi a grande motivação. O Projeto funcionará como um grande painel artístico e disponibilizará uma série de oportunidades e informações para nosso usuário e para aqueles que estão envolvidos com o fazer cultural.
O Objetivo específico é: Valorizar os talentos artísticos nas diversas modalidades de arte (música, dança, artesanato, culinária e outros) contribuindo para o desenvolvimento das potencialidades de adolescentes e jovens e oportunizar o conhecimento de novos métodos e técnicas no universo da arte, na formação global de valores que estejam presentes no cotidiano, estimulando às organizações culturais e a valorização da diversidade étnico-cultural regional como forma de manutenção da cultura popular.
O evente acontecerá dias 04 e 05/12/2010, na Quadra Poliesportiva Municipal ‘Oripão’, em Seringueiras -RO.
Venha participar com a gente!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Calem a boca, Nordestinos!



Por José Barbosa Junior

A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.

Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. E que fique bem claro: não os cito por terem apoiado o Serra… outros pastores se venderam vergonhosamente para apoiarem a candidata petista. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.

Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.

Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos “amigos” Houaiss e Aurélio) do nosso país.

E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!

Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!

Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?

Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?

Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?

Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!

E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.

Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.

Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura…

Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner…

E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melodias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…

Ah! Nordestinos…

Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?

Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.

Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!

Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!

Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!

Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!

Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!

Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.

Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.

Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”

Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!

Manifesto da Ecodemocracia


Lamentavelmente, somos ainda Colônia, não mais de Portugal, mas do sistema plutocrático que inviabiliza a República, transformada numa verdadeira Colônia de Banqueiros, alimentada pela corrupção desenfreada.


Democracia
A democracia deveria defender a igualdade em todos os sentidos, representando o povo no governo, porém, não é o que estamos vendo atualmente. Rui Barbosa dizia: “A democracia quase não existe entre nós, senão nominalmente, porque as forças populares, pela incapacidade relativa em que as coloca a ausência de um sistema de educação nacional, estão de fato mais ou menos excluídas do governo, já que sistema representativo quer dizer representação do povo no governo ou governo do povo pelo povo’. Se o povo não está no governo, e o governo não é a encarnação do povo, então não temos democracia.”
A frase é lógica, racional, pois o “Sistema Democrático”, em vigor, não só no Brasil, mas em quase todos os países da América Latina, impede na verdade a participação do povo no governo, porque vota e escolhe representantes, sempre através de partidos políticos!
Esses representantes, na grande maioria, não representam o povo, mas a oligarquias e a si mesmos. Tratam de questões que lhes são pertinentes, negociam e se corrompem para servir o Sistema e não às causas populares. Fazem o jogo do imperialismo e da plutocracia que resultam no engenhoso artifício pseudoliberal em que estamos metidos e encalacrados.
A exigência de haver candidatos apenas apresentados por partidos já é um vício nefasto e pernicioso, como todos, pois cuida de canalizar servos para o Sistema, preparado para fins lucrativos, quando não totalmente corrupto, que caracteriza a plutocracia: governo dos ricos contra os pobres.

Ecodemocracia
Bem diferente é o conceito da Ecodemocracia, que estabelece- a imperiosa defesa de Gaia (planeta Terra), liberdade de candidaturas sem a necessidade de alimentar partidos políticos, essencialmente comprometidos com a plutocracia, através da defesa de modelos políticos ultrapassados como: socialismo, comunismo e neoliberalismo, criadores e mantenedores da confusa situação “democrática”, que permite toda licenciosidade possível e até o estabelecimento do Estado Paralelo, enquanto premia corruptos e criminosos de todos os naipes.
A Ecodemoracia surge como modelo comprometido com o desenvolvimento sustentável, com o Estado de Direito e com a Justiça Social, mas, vai além: justifica o “agir localmente”, como recomendado pela Rio-92 (pensar globalmente, agir localmente), abrindo caminho para o estabelecimento de um modelo ecopolítico, similar ao aplicado em países da Europa e Ásia.
O modelo político Ecodemocrático (Cidade-Estado) libera prováveis candidatos a postos eletivos para o exercício de funções públicas, sem a obrigatoriedade de se filiarem e se submeterem a partidos políticos, luta pelo voto facultativo e também qualificado, pela árdua sabatina aos prováveis candidatos a postos eletivos. Propõe a administração local, através de executivos contratados; maior cuidado com o erário público, que passa a ser gerenciado por um Conselho Comunitário, além de libertar os legisladores no tocante às propostas de leis, já que vereadores participam desse mesmo Conselho, juntamente com grupos da sociedade, nos denominados Conselhos Celulares. Enfim, é um passo firme e decisivo para o autogoverno.


Agir localmente
Quando a Conferência do Meio-Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92) reuniu quase todos os povos do planeta para o encontro no Rio de Janeiro, a frase mais apropriada e mais interessante que ficou consignada foi: “pensar globalmente, agir LOCALMENTE”.
Embora a Conferência de Joanesburgo (2002) tivesse ratificado o pensamento ecológico, muitos países, entre os quais o Brasil e toda América Latina, não se deram conta ainda de que é preciso repensar a federação, ou as pobres federações sul-americanas, que estão se tornando inviáveis..
Por que? Ora, vivemos, seguramente, um sistema colonial, herdado dos portugueses, a partir de 1530 (início da colonização), que perdura até hoje, embora Pedro I tivesse toda chance de extirpá-lo para sempre de nosso país liberto de Portugal em 1822.
Da “independência’ (1822) até 94 anos depois, submetemo-nos às Ordenações Filipinas, Afonsinas e Manuelinas as interpretações de nossa vida civil, somente expurgadas quando da edição do Código Civil Brasileiro, naquele ano de 1916.
Vejam bem como a Colônia Portuguesa nos “orientou” civicamente, pois não possuíamos Código Civil, nem sabíamos mais do que Rui Barbosa ensinava, e também nada aferíamos além da Campanha Civilista de Olavo Bilac, no mesmo período que antecedeu a esse Código Civil, modificado pelo Novo Código Civil, Lei 10.406, de 10.1.2002.
De 1916 até 2002, a lacuna, contudo, fora preenchida pela enxurrada de leis, decretos e portarias, além de campanhas cívicas valorosas como a “Diretas-Já”, de 1983, que culminou com a eleição direta de Tancredo Neves para presidente da República.
Isto não quer dizer, entretanto, que as constituições brasileiras, de 1946 a 1988, tivessem apagado qualquer dos nossos direitos, tanto é verdade que muitas leis promulgadas no período revolucionário estão em vigor por espelharem a vontade de nossa nacionalidade.

Quando agir é ecológico
Se sabemos que meio-ambiente é apenas o estudo do relevo terrestre e tudo quanto a ele se refira, chegaremos à conclusão que a Conferência do Meio-Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) seguiu apenas um modismo, que é o de trocar a ciência Ecologia pelo singelo vocábulo Meio-Ambiente, de vez que este, embora bem apropriado, não é uma ciência, mas sim parte da ciência Ecologia, que estuda o inter-relacionamento homem/natureza e se liga a quase todas as áreas de outras ciências e também à tecnologia, algo que, evidentemente, não é da alçada do “meio-ambiente” ou “ambiente natural” como dizia o saudoso José A. Lutzenberger, por não concordar com o termo “meio” para algo tão importante como a natureza.
Os debates ocorridos durante a Rio-92 foram sumamente ecológicos e obviamente preocupantes com o desenvolvimento, já que em Ecologia “tudo está relacionado com tudo e com todos”, como pontificam os doutos cientistas não só do Brasil mas de todo mundo.
Agir localmente, portanto, é uma conclusão lógica, racional, a que chegaram os debatedores, após entender que não é possível pesquisar, estudar, analisar e encontrar soluções de cima para baixo, de vez que os fenômenos ocorrem –sempre- em algum local e este local, por conseguinte, é onde vivem e trabalham as pessoas, ou seja, no município, entidade menor da federação e mais castigada pelo sistema colonial-banqueiro ainda vigente no Brasil.Entretanto, não temos ainda um Ministério da Ecologia, mas apenas o Ministério do Meio-Ambiente, que deveria, este, seguramente, ser apenas um apêndice do principal, algo que ainda não passou e dificilmente passará pela miúda cabeça de nossos parlamentares.

Ecologia e Democracia
Ora, se tudo está relacionado com tudo e com todos, podemos afirmar sem medo de errar que democracia é também um pálido capítulo da ecologia, pois trata-se de um fenômeno político, através do qual as populações participam de eleições para nomear os que deveriam conduzir decentemente os destinos do país durante determinado período. Não deixa de ser ecologia; o mais acertado seria apelidá-la de ecopolítica, ou seja, o estudo do comportamento social com vistas ao melhoramento da sociedade.
Mas, democracia tem sido asperamente criticada por escritores e juristas, do porte de Rui Barbosa que asseverava não possuirmos uma democracia verdadeira porque o povo não está nos postos centrais de comando.
Por quê? Ora, o sistema eleitoral brasileiro defende a participação do povo através do voto; os candidatos são obrigados a se alistar em partidos políticos formados por grupos empresariais com objetivo claro de chegar ao poder e aproveitar-se das falhas democráticas. A concepção neoliberal tomou conta de TODOS os partidos políticos, desaparecendo, assim, a clássica definição de partidos de esquerda, de direita e de centro. Todos estão embolados no mesmíssimo ideal: conseguir votos, a qualquer preço, para chegar ao foco do poder plutocrático, fazer parte do arcaico sistema colonial, assegurado por uma doutrina econômica que nos mete a globalização pela goela.
Aqui é preciso uma enérgica ação da ecologia, ou da ecopolítica, para que direitos e deveres sejam conduzidos aos seus devidos postos, tal como aconselhou o saudoso geógrafo professor Milton Santos para que reestudássemos a federação, porém, “de baixo para cima”, ou seja, partindo da base municipal com utilização do “agir local” e chegássemos a uma reforma política essencialmente solidária, capaz de transformar o sistema plutocrático colonial e o encaminhemos a um novo conceito político para estabelecermos a Ecodemocracia entre nós, evitando que a atual e nefasta Colônia de Banqueiros se perpetue em nossa Pátria, tolhendo os rumos desenvolvimentistas que desejamos dentro da sustentação ecológica possível.

Fim da Colônia
Será possível, através de uma reforma política pleiteada pela população, através de plebiscito, pois não há clima favorável para acreditarmos que, sendo os “reformadores” peças-chave da engrenagem plutocrática, atendam as solicitações populares para a transformação imprescindível ao avanço econômico sustentável eu coloque a natureza em primeiro plano e o desenvolvimento submetido às exigências naturais do crescimento que perpetue a vida orgânica do planeta e todas suas espécies, tal como recomendava o Clube de Roma, na década de 70, pautando uma perfeita harmonia através do crescimento zero por algumas décadas.
A Colônia deve e precisa ser substituída pelo espírito do Estado Fraterno (ou Estado Solidário) que partilhe todas as responsabilidades sociais com estados e municípios, encaminhando os entes menores na forma política de autogoverno onde, sem nenhuma dúvida, a ecologia será respeitada in totum.

O Pacto
Pouca gente (pouquíssima mesmo!) nas Américas sabe da existência do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, aprovado pela Resolução 2200 (XXI) da Assembléia Geral das Nações Unidas, em 16 de dezembro de 1966, onde, na Parte I – Subsistência, Artigo 1º assegura solenemente:
“1.Todos os povos têm o direito à autodeterminação. Em virtude deste direito, estabelecem livremente a sua condição política e, deste modo, providenciam o seu desenvolvimento econômico, social e cultural.”
Embora o Brasil tenha se adiantado dos demais países sul-americanos, por via do Decreto 592, de 6 de julho de 1992, assumindo a responsabilidade cívica de cumprir o Pacto, conforme Art.1º “O Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, apenso por cópia ao presente decreto será executado e cumprido tão inteiramente como nele se contém”, não se pode garantir que alguma proposta tenha surgido para incluir na República Federativa do Brasil mecanismos que autorizem nosso povo a escolher o autogoverno como forma republicana ecodemocrática de gerir os atos públicos e apresentar ao mundo um país essencialmente solidário.
Ora, o Pacto precisa ser defendido com unhas e dentes pela população para que a burguesia plutocrática, encastelada nos altos postos governamentais através do processo eleitoral, geralmente “negociado”, dê lugar à formação de Conselhos Comunitários livres de qualquer tutela, para administrar o que, de fato, pertence ao povo, que é o dinheiro arrecadado dos tributos e , via de regra, vai parar nas mãos de malandros oficiais que fazem dessa coleta imprescindível aos serviços públicos apenas negociatas e roubalheira desenfreada.
Devemos reviver o Pacto e insistir arduamente num plebiscito para escolha da forma de governo mais apropriada à nação brasileira, reformando politicamente as instituições, o sistema eleitoral caduco, eliminando a burocracia enervante, restaurando o Estado de Direito, incorporando os direitos políticos ao Código Civil, e cumprir religiosamente a máxima sentença exarada pelo Papa Leão XIII, na Encíclica Rerum Novarum: “o homem é anterior ao Estado (nação) e deve ser servido por este”.
Somente assim deixaremos de ser Colônia Cívica ou de Banqueiros para sermos e constituirmos a Pátria verdadeira, a Pátria liberta (sonho de Tiradentes) a Pátria Fraterna, a Pátria onde Direitos e Deveres sejam, de fato, iguais para todos, e onde a meritocracia elimine o compadrio, a politicagem sórdida, mesquinha, plutocrática, anti-ecológica e anti-democrática, guiando-nos no caminho da fraternal ECODEMOCRACIA.

Buscamos parceiros e adesões. Se você quiser e puder ajudar, entre em contato:

AME-Fundação Mundial de Ecologia – www.ecologia.org.br – amefundacao@uol.com.br – amefundacao@gmail.com

terça-feira, 2 de novembro de 2010

FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO
PORTARIAS DE 26 DE OUTUBRO DE 2010


O PRESIDENTE SUBSTITUTO DA FUNDAÇÃO NACIONAL
DO ÍNDIO - FUNAI, no uso das atribuições, conferidas pelo
Decreto nº 7.056, de 28 de dezembro de 2009, de conformidade com
o art. 19 da Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973, e com o
Decreto nº 1.775, de 8 de janeiro de 1996, resolve:
No- 1.582 -
Art.1º Constituir Grupo Técnico com o objetivo de realizar
os estudos de natureza etno-histórica, antropológica e ambiental, necessários
à identificação e delimitação da área de ocupação tradicional
do povo indígena Puruborá, localizada nos municípios de Guajará-
Mirim, Costa Marques, Seringueiras, São Miguel e Porto Velho,
no Estado de Rondônia, composto por:
01 Mariana Assunção Figueiredo Holanda - Antropóloga-
Coordenadora, consultora UNESCO/FUNAI
02 Angela Tadeu Massela - Geógrafa, consultora UNESCO/
FUNAI
Art.2º Determinar o deslocamento do Grupo Técnico aos
municípios de Ji-Paraná, Guajará-Mirim, Costa Marques, Seringueiras,
São Miguel e Porto Velho/RO, concedendo o prazo de 20 dias
para realizar a missão em pauta, a partir dos respectivos deslocamentos.
Art.3º Estabelecer o dia 21 de dezembro de 2010 para a
entrega da versão preliminar dos relatórios antropológico e ambiental
da referida terra indígena.
Art.4° As despesas com o Grupo Técnico e seus deslocamentos
correrão à conta do Programa de Proteção e Promoção dos
Povos Indígenas, Ação Demarcação e Regularização de Terras Indígenas.
Art.5º Esta Portaria entra em vigor a partir de sua publicação.