Nosso maior compromisso: cuidar do planeta!

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A existência dos seres e do planeta so dependem de uma atitude de sustentabilidade.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

"É PRECISO LIBERDADE PARA CHEGAR À PAZ"



DESMOND TUTU
Religioso e pacifista sul-africano. Defensor dos direitos humanos, destacou-se por sua notável influência política e religiosa como adversário não-violento do regime racista do país. Seu pai era um professor, e ele mesmo foi educado na High School Bantu de Joanesburgo.

Após sair da escola iniciou sua atividade como professor na faculdade Bantu de Pretoria e em 1954 graduou-se na universidade da África do Sul. Estudou Teologia em 1960. Os anos 1962-66 foram devotados a um estudo de teologia mais avançado, na Inglaterra, tornando-se mestre em Teologia.

De 1967 a 1972 ensinou teologia na África sul. Foi por três anos diretor assistente de um instituto de teologia em Londres. Em 1975 foi apontado decano da catedral do St. Mary em Joanesburgo. Tutu se tornou doutor das principais universidades dos EUA, Grã-Bretanha e na Alemanha.

Desmond Tutu formulou seu objetivo como "uma sociedade democrática e justa sem divisões raciais", e defendeu os seguintes pontos: - Direitos civis iguais para todos; - Um sistema comum de educação; - O fim da deportação forçada da África sul aos "homelands so-called". Desmond Tutu foi arcebispo sul-africano, ativista dos direitos civis.

Em 1984, recebeu o Prêmio Nobel da Paz em reconhecimento à sua luta pacífica contra o apartheid, pelo trabalho que realizou na cruzada pacífica contra as medidas de segregação racial do seu país. Foi nomeado arcebispo da Cidade do Cabo e líder da Igreja Anglicana da África do Sul em 1986, cargo do qual se afastou dez anos depois.

Foi o primeiro sacerdote sul-africano negro, nomeado secretário-geral do Conselho das Igrejas Sul-africano, reiniciou suas atividades pastorais depois do estabelecimento de uma república multirracial (1994). Em abril de 1996, abriu a Comissão de Verdade e Reconciliação, criada para investigar os crimes de segregação racial cometidos no país.

Em visita à África do Sul, o Papa João Paulo II pediu desculpas ao Bispo Tutu pela escravidão dos negros imposta pelos cristãos, e o compositor brasileiro Gilberto Gil musicou este momento, compondo a canção "Oração pela África do Sul" e cantou como reggae:"Até o Papa já pediu perdão - salve a batina do Bispo Tutu".

sábado, 28 de maio de 2011

"Ó SENHOR! FAZEI DE MIM UM INSTRUMENTO DA VOSSA PAZ"



FRANCISCO DE ASSIS

Foi batizado com o nome de Giovanni di Pietro di Bernardone tendo como data provável de nascimento, 26 de Setembro de 1.182, na cidade de Assis, na Itália. Filho do Sr. Bernardone, um rico comerciante de tecidos em Assis, homem rústico e a Sra. Maria Pical, mãe muito delicada e generosa. Foi um jovem particularmente alegre, simpático, humano, sincero, sensível, dotado de um caráter nobre e de um certo galanteio. Era trovador e cantor (não profissional).

Trabalhava auxiliando o pai na loja de tecidos. Apreciava e desejava a posição de cavaleiro. Viveu numa época de fortalecimento da classe burguesa (à qual pertencia) frente à aristocracia, da economia monetária em detrimento dos feudos - o que ocasionou alguns conflitos entre Francisco e Bernardone.

Generoso com os pobres não se despedia deles com as mãos vazias. Em seus banquetes ordenava que se preparassem pratos a mais para os menos afortunados de Assis. Em resumo, era um jovem, alegre, fino, risonho e benquisto por todos, rodeado pela afortunada juventude para sonhar com o futuro, gastar dinheiro e cantar serenatas às damas. Quando estouraram as cruzadas se predispôs a participar, motivado pela glória das vitórias. Em 1.201 os nobres desterrados em Perusa declararam guerra a Assis; Francisco, da mesma forma que seus companheiros, alistou-se no exército e pôs-se em marcha contra Perusa na planície de Espoleto.

No inverno de 1.201, Francisco caiu prisioneiro na batalha de São José, sendo levado para Perusa, ficando numa prisão por longos meses na obscuridade que somente seu ânimo alegre, a disposição de seu temperamento e o gosto pelo canto, o salvaram do desespero. \"Como quereis que eu fique triste, sabendo que grandes coisas me esperam? Costumava dizer, em tom de brincadeira, ao seu amigo. No fim do ano foi libertado, e voltando novamente se entregou a seus saudosos divertimentos da juventude e atividades na casa de comércio de seu pai. Francisco era pródigo. Ele desejava doar, oferecer o que possuía de melhor. O fazia ofertando poemas, compartilhando alegria, doando afeto - fosse aos seus companheiros de festas, fosse a um mendigo.

Mas, convenceu-se de que a prodigalidade do trovador, do amigo, do homem de ricas esmolas não era o bastante. A máxima prodigalidade seria alcançada no despojamento de tudo, a paz íntima seria conquistada na rota da simplicidade. Daí, o lema que adotou: castidade, pobreza, obediência. O fluxo pródigo do amor, do bem querer, encontraria na simplicidade o veículo mais eficaz de manifestação e esta, na paz, o esteio.

Adoeceu de uma doença longa e misteriosa que enfraqueceu seu corpo, mas o tornou forte em pensamento, sobretudo, seu espírito. O jovem alegre e exuberante começou a escolher o silêncio e a solidão, distanciando-se do centro da cidade. Francisco dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: \"Francisco, restaure minha casa decadente\".

O chamado ainda pouco claro para Francisco foi tomado no sentido literal, vendeu as mercadorias da loja do pai para restaurar a igrejinha. Como resultado, o pai de Francisco, indignado com o ocorrido, deserdou-o. Com a renúncia definitiva aos bens materiais paternos, Francisco deu início à sua vida \"unindo-se à Irmã Pobreza\". Francisco percorreu as localidades vizinhas pregando o evangelho. Muitos começaram a compreender o sentido da sua vida, manifestando o desejo de seguí-lo. O primeiro foi o sábio e rico de Assis: Bernardo de Quintavale. Depois veio Egidio, muito piedoso.

Morico, dedicado aos leprosos, Bósboro, futuro missionário do oriente, Sobatino, Bernardo de Viridiante, João de Constância Angelo. Quando a primeira fraternidade formou-se em torno do casebre de Rivotorto, Francisco elaborou um regulamento de vida que não se completou e junto aos onze companheiros foi a Roma para por à apreciação do Papa. Inocêncio III, que se limitou a conceder uma aprovação oral, encarregando Francisco de pregar a todos a Penitência. Em 1.212, a \"Fraternidade\", muito crescida, reforma a igreja de Porciúncola, perto de Assis e aí se estabelece.

O exemplo de Francisco é também seguido por Clara, e outra moças de Assis, que entusiasmadas pela vida e espiritualização dele, formaram posteriormente a Ordem Menor das Clarissas. Estimulado pelo desejo de testemunhar a Fé ao mundo inteiro, Francisco, tentara muitas vezes ir aos países não cristãos: parado por uma tempestade em 1.211 perto da Dalmácia e por uma doença na Espanha em 1.214, chegou ao Egito em 1.219; obteve do sultão autorização de pregar, abrindo estradas para as grandes missões.

Retornando a Assis, em 1.220, sofrido no físico e abatido no ânimo por notar incompreensões entre os frades durante sua ausência, Francisco renunciou ao cargo de Ministro Geral da Comunidade em favor do fiel companheiro Pietro Cattani. Em 29 novembro de 1.223, Onório III aprova o regulamento da Ordem dos Frades Menores. Enquanto pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, em 1.224, apareceram-lhe no corpo as cinco chagas de Cristo, no fenômeno denominado \"estigmatização\". Os estigmas não só lhe apareceram no corpo, como foram sua grande fonte de fraqueza física.

Francisco de Assis viveu 44 anos, do inverno de 1.181/82 até o crepúsculo do sábado 3 de outubro de 1.226. O amor de Francisco tem um sentido profundamente universalista. Ele irmanou-se com todo o universo: foi irmão do sol, da água, das estrelas, dos animais e dos homens. O \"Cântico das Criaturas\", em que proclama seu amor a tudo que existe, é uma das mais lindas páginas da poesia cristã. Exemplo nítido de fraternidade, bondade e humildade, a grandeza de sua missão sempre ultrapassará todos os limites das palavras e referências escritas.



segunda-feira, 23 de maio de 2011

O guerreiro seguiu viagem



Líder da comunidade quilombola, Jesus Oliveira, viveu de 17/05/1933 a 20/05/2011. Para todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo resta a lembrança e os exemplos de perseverança e humildade.

sábado, 21 de maio de 2011

Nunca é tarde: 13 DE MAIO PARA TEREZA DE BENGUELA


Durante longos anos o 13 de maio permaneceu marcado por homenagens à Princesa Isabel, cognominada “a redentora” por assinar a Lei Áurea em 1888. Nos idos da ditadura militar era comum exaltar esta suposta gesta sem ao menos mencionar a heroica luta negra contra o cativeiro, os indizíveis sofrimentos diante da perversidade branca e sucedâneos. Sequer se falava do rico legado africano para a formação da identidade brasileira nos seus diversos aspectos.

O Império apenas oficializou o fim de um modo de produção cruel, que maculava a nação brasileira perante os olhos do mundo, grosso modo, pela opção de Dom Pedro em não contrariar a elite aristocrática do século XIX, detentora de privilégios à custa da condição de miserabilidade de brasileiros das camadas excluídas do processo político e ínfera como agentes socioeconômicos.
A pressão inglesa, mesmo com fins comerciais e os movimentos abolicionistas de parte da sociedade brasileira mais intelectualizada nos moldes republicanos fomentaram a apostasia escravocrata. No norte do país fazia-se até cota para compra de alforria de escravos enquanto o Ceará saía na vanguarda por ser a primeira província a libertar seus cativos, bem antes da lei.

Nos meios educacionais de Rondônia existe atualmente um descompasso entre a história da presença negra na ocupação e povoamento das terras que hoje constituem o estado e o ensino nas escolas públicas. No ensino fundamental depende da boa vontade do professor que, entremeado de dificuldades em pesquisar livros e se debulhar em materiais didáticos acerca desta importante saga, ensina “do modo que dá”; no ensino médio, apenas no ano de conclusão a grade reserva 40 aulas pra se contar 400 anos de história sobre a presença negra em terras de Rondônia.

Mas sempre há tempo pra recomeçar. E neste dia 13 de maio, ao invés da primazia de citar Princesa Isabel, é assaz justo sacramentar o nome de Teresa de Benguela, rainha africana que como tantos outros irmãos de cor e destino, enveredaram pelas fugas para se aquilombar nas escarpas da extensa Serra dos Parecis, pelas vizinhanças dos arraiais e nas águas do rio Piolho, que viria a dar nome ao quilombo comandado por Teresa.

O quilombo do Piolho foi atacado em 1770 pelo Sargento-Mor João Leme do Prado, quando apreendeu numerosa escravatura, restando ainda ali muitos fugitivos escondidos na selva que se estabeleceram novamente nas cercanias do lugar. Segundo a maioria dos estudiosos, Teresa enlouqueceu e se suicidou ao ver sua gente ser massacrada, castigada e voltar às senzalas machucados pela fúria marginal dos seus senhores.

Entretanto, sua coragem, seu exemplo único, sua devoção pela liberdade numa época em o sangue negro derramava aos borbotões nos campos e minas, jamais poderia ser esquecido. Sobrevive na literatura, nas dissertações e teses acadêmicas e no coração guerreiro dos movimentos negros que reivindicam como justa causa, a igualdade racial que lhes é devida pela pátria que ajudaram a formar e dela se tornaram filhos que nunca fugiram à luta.

Fonte: Prof. Sílvio Mellon,
é historiador e professor do IFRO – Campus Ariquemes/RO (E-mail: silviomellon@hotmail.com)

Madeireiros querem terra dos quilombolas do Guaporé.


O Vale do Guaporé, em Rondônia, tem atualmente cerca de quinhentas comunidades de quilombolas. Alvo dos madeireiros são as madeiras nobres dali.

SERINGUEIRAS, Rondônia – Acamado em casa, o patriarca da Comunidade Jesus vê ameaçadas as riquezas naturais da única terra quilombola em Rondônia, no município de Seringueiras, na Amazônia Ocidental. O clamor da família por recursos para tratá-lo é grande, mas não encontra ressonância. Tudo está distante desse lugar situado a 527 quilômetros da capital, Porto Velho.

Com câncer de pulmão, seu Jesus de Oliveira, 80 anos, se vê impotente diante da cobiça de madeireiros, os mesmos que já avançaram sobre outras reservas de espécies nobres em reservas indígenas da região central do estado e do Vale do Guaporé.

“Sou do tempo da extração da borracha (látex natural) nas seringueiras. Hoje tô aqui, rezando todo dia pela minha saúde”, ele comenta. Seu Jesus fumou durante muitos anos. Hoje, apesar de serem raras as missas na comunidade, ele abre as portas da capela todo dia para rezar.

Remanescentes de quilombos do Brasil Colônia viveram mais de um século em completo anonimato. Ao saírem, nos anos 1940, passaram por quase meio século de paz e tranqüilidade, mas agora depararam com a iminente presença de invasores sobre os cinco mil hectares de terras que lhes foram reconhecidos pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário e titulados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O Vale do Guaporé tem atualmente cerca de quinhentas comunidades de quilombolas. A mulher de Jesus, Luiza Oliveira Assunção, 80, sofreu dois derrames e não tem condições de cuidar dele. Recuperou a saúde bebendo misturas de chás de poejo e outras plantas adicionados a novalgina.

Peões de fazenda

Jesus e Luiza são primos de terceiro grau. Criaram 12 filhos e comandam uma família de 56 pessoas. “Se for contar só namorei primas, antes de me casar com Luiza”, ele conta.

Desde 2010 o patriarca é assistido pelos irmãos Melquíades, 76, e Isabel, 81. Alguns filhos dele trabalham como peões em fazendas da região, onde perceberam o interesse dos vizinhos em fazer derrubadas para vender as árvores ricas. Ganham cerca de R$ 500 mensais por empreitadas de roçados.

O acesso à área é feito por uma estrada que sai da sede do município de São Miguel do Guaporé, a 108 km dali. No meio de tantas áreas alagadas, eles não conseguem ir além da pecuária e das pequenas lavouras de arroz, mandioca e milho, todas de subsistência. Só comercializam o mínimo da safra, por causa da falta de acesso rodoviário para o escoamento das safras.

Luziânia, uma neta, cuida do mandiocal. Fora da estatística estadual, os quilombolas ainda transportam sua produção no lombo de jericos, ou em canoas, pelo Rio Guaporé.

O que fazer nesse município isolado, sem recursos nas áreas agrícola, de saúde e de educação? Mesmo assim, a professora Esmeraldina vê algum avanço: “Desde julho de 2008 já funciona aqui o nono ano escolar, numa iniciativa do governo estadual.”

Historicamente, os negros chegaram à região em 1783 para trabalharem na construção do Forte Príncipe da Beira, em Costa Marques, na fronteira brasileira com a Bolívia. Não saíram mais da região.

“Se a titulação dessa terra foi anunciada como uma dívida do Brasil para com esses descendentes do povo escravo, eu pergunto: que dívida é essa que ainda não se pagou?”, questiona o executor da Unidade Avançada do Incra em Guajará-Mirim, Leonardo Oliveira.

Sobrinho de Jesus e filho de Melquíades, o executor sabe do que está falando, pois ele próprio lutou para que o governo federal delimitasse e reconhece o território de afro-descendentes nessa parte do Vale do Guaporé.

O falecido deputado Eduardo Valverde (PT-RO) e a ex-senadora Fátima Cleide defenderam os direitos dos quilombolas. Com a morte de Valverde, eles parecem ter perdido o discurso, pelo menos até que algum sucessor se apresente à altura do que significa essa conquista agora ameaçada.

RIQUEZA MADEIREIRA

Por trás da pompa do ato de entrega dos títulos de terra, em outubro do ano passado, contempla-se agora um sintomático cerco a essas espécies. São essas as principais riquezas florestais existentes em terras quilombolas do Vale do Guaporé:

■ Aroeira
■ Angelim
■ Canafístula
■ Castanheira
■ Cerejeira

MONTEZUMA CRUZ
montezuma@agenciaamazonia.com.br

"NÃO SE DEVE MATAR A SEDE DE LIBERDADE NA TAÇA DO ÓDIO"



MARTIN LUTHER KING JR




Martin Luther King Jr. nasceu ao meio-dia de 15 de janeiro de 1929, em Atlanta, Geórgia. Filho de um pastor da Igreja Batista Ebenezer e de Alberta Williams King, uma professora, teve mais dois irmãos, Christine, a primogênita, e Alfred Daniel, o caçula. Antes de atingir seis anos, a idade mínima para freqüentar uma escola primária, foi matriculado por seus pais na Yonge Street Elementary School. Descoberto, foi obrigado a abandonar a escola até atingir a idade mínima.

Ao completar seis anos, foi matriculado na David T. Howard Elementary School. King também estudou na Atlanta University Laboratory School e Booker T. Washington High School. Mesmo sem terminar seus estudos secundários na Booker T. Washington High School, foi admitido, aos 15 anos, para o bacharelado em Sociologia, na Morehouse College, por causa de seu excelente desempenho intelectual.

Em 1948, aos 19 anos, King bacharelou-se em Sociologia. Nessa mesma época, optou por seguir a carreira de seu pai e de seu avô materno, Adam Daniel Williams, ambos pastores da Igreja Batista Ebenezer. Matriculou-se, então, no Crozer Theological Seminary, em Chester, Pensilvânia, graduando-se em Teologia em 1951. Desde pequeno, Martin Luther King foi educado para não se sentir inferior aos brancos e para amá-los, mesmo vivenciando a brutalidade policial contra os negros e a injustiça dos tribunais.

Durante seus estudos no Crozer Theological Seminary, King amadureceu sua visão cristã do mundo e decidiu atuar na luta pelos direitos civis dos negros. Continuando seus estudos, King foi para a Boston University, a fim de fazer o doutorado em Teologia. Em Boston, conheceu Coretta Scott, com a qual se casou em 18 de junho de 1953, em Marion, Alabama. Martin Luther King e Coretta Scott tiveram quatro filhos: Yolanda Denise e Martin Luther III, nascidos respectivamente em 17 de novembro de 1955 e 23 de outubro de 1957, em Montgomery, Alabama; e Dexter Scott e Bernice Albertine, nascidos respectivamente em 30 de janeiro de 1961 e 28 de março de 1963, em Atlanta, Geórgia.

Em setembro de 1954, King aceitou o convite para assumir a posição de pastor na Dexter Avenue Baptist Church, em Montgomery, e no ano seguinte recebeu o Ph.D em Teologia pela Boston University. O ano de 1955 foi decisivo para a vida posterior de Martin Luther King. No final daquele ano, Rosa Parks, uma ativista dos direitos civis dos negros, se recusou a obedecer à segregação racial dentro dos ônibus de Montgomery.

Então, os moradores negros da cidade resolveram lançar um boicote contra essa segregação e King foi escolhido como presidente da associação criada para conduzir a ação. Durante o boicote, a casa de King foi atacada por bombas lançadas pelos defensores da \"supremacia branca\". Mesmo assim, o boicote durou 381 dias e foi um sucesso, já que a Corte Suprema declarou a inconstitucionalidade da lei de segregação racial dentro dos ônibus do Alabama.

Além dessa vitória, o boicote transformou Martin Luther King em uma figura conhecida nacionalmente por causa de sua atuação e de seus discursos contra o racismo e a favor da não-violência. Em 1957, ele, pastores e outros ativistas pelos direitos civis fundaram a Southern Christian Leadership Conference (SCLC), destinada a lutar pacificamente pelos direitos dos negros, principalmente pelo voto.

Escolhido como presidente, permaneceria no cargo até sua morte. Em 1958, lançou seu primeiro livro, Stride Toward Freedom: The Montgomery Story (Caminhando Para Liberdade: A história de Montgomery), no qual ele fez reflexões sobre o boicote aos ônibus. No ano seguinte, viajou para Índia, onde aprofundou sua compreensão das ações de não-violência de Ghandi. O sentimento de King é expresso em suas palavras: "eu senti que essa era a única forma moral e prática para as pessoas oprimidas lutarem pela liberdade delas".

Voltando da Índia, King deixou sua posição de pastor na Dexter Avenue Baptist Church e mudou-se para Atlanta, onde ficava a sede da SCLC e onde passou a ajudar seu pai como co-pastor da Igreja Batista Ebenezer. Mesmo sendo uma figura de ponta do movimento pelos direitos civis, King, cautelosamente, não promoveu nenhum protesto de massa após o boicote em Montgomery. Independentemente disso, os estudantes negros dos estados sulistas lançaram, no início de 1960, sucessivas greves que receberam seu apoio.

Em abril do mesmo ano, os estudantes fundaram o Student Nonviolent Coordinating Committee (SNCC) e King foi convidado para discursar. No entanto, a ligação entre King e os ativistas do SNCC terminou quando fizeram críticas ao trabalho dele. Por várias vezes, King tentou reduzir os desentendimentos entre a SCLC e o SNCC, mas percebeu que o movimento estudantil tinha sua própria dinâmica. Sem conseguir resolver os problemas com os estudantes do SNCC, King decidiu organizar manifestações sem a participação deles.

Em 1963, King e seus companheiros organizaram manifestações em Birmingham, Alabama, pedindo o fim da segregação existente em muitos estabelecimentos públicos daquela cidade. Durante as manifestações, os policiais usaram cachorros e bombas de gás contra os manifestantes, e King foi preso. Contudo, a ação policial teve um efeito contrário. O presidente John Kennedy reagiu aos acontecimentos de Birmingham e enviou ao Congresso uma legislação de direitos civis, que foi aprovada em 1964.

Em 28 de agosto de 1963, Martin Luther King realizou com mais de 200 mil pessoas a famosa "Marcha para Washington", quando proferiu seu mais famoso discurso, "I have a dream", no Lincoln Memorial, pedindo uma sociedade com igualdade racial. No início de 1964, King recebeu o título de "Homem do Ano" da revista "Time", e foi o primeiro negro a conseguir essa indicação. No mesmo ano, com 35 anos de idade, foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz, tornando-se o mais jovem a conquistá-lo. Segundo ele, o Nobel não significou apenas uma honra pessoal, mas o reconhecimento internacional ao movimento não-violento pelos direitos civis.

Martin Luther King também se manifestou contra a Guerra do Vietnã. Para ele, o dinheiro gasto na guerra poderia ser utilizado no combate à miséria e à discriminação. Além disso, achava que era uma hipocrisia lutar contra a violência racial e não lutar contra a violência da guerra. Por essa posição, acabou criticado por integrantes do governo e por outros líderes negros, que achavam que King desviava a atenção da opinião pública dos direitos civis.

Em 1965, King conseguiu outra vitória com a aprovação da Lei do Direito do Voto para os negros. Em 1968, ele planejava uma nova marcha para Washington, com o objetivo de despertar a opinião pública para a relação entre pobreza e violência urbana. Porém, antes ele viajou para Memphis, Tennessee, para apoiar uma greve dos trabalhadores de limpeza pública que recebiam péssimos salários.

Contudo, no dia 4 de abril de 1968, James Earl Ray assassinou Martin Luther King, na sacada do Motel Lorraine, onde estava hospedado. Sua morte provocou revoltas de negros em várias partes dos Estados Unidos. Em 1986, o Congresso Federal dos Estados Unidos estabeleceu um feriado nacional em homenagem a Martin Luther King, com comemoração na terceira segunda-feira de janeiro.






Algoz dos servidores por 8 anos, Cassol ainda se acha no direito de criticar Claudir Mata do Sintero

Mesmo com todas as perseguições, Elisafan Sales, marido da Claudir, que é funcionário da Emater há 24 anos, conseguiu ser promovido a Diretor de Piscicultura durante o governo Ivo Cassol.

Uma manchete na imprensa, nesta semana, atacando a sindicalista Claudir Mata, presidente do Sintero, atribuída ao maior algoz e perseguidor dos servidores de Rondônia, da história, que não é outro senão o ex-governador Ivo Cassol (PP), nos faz vir a público tecer algumas considerações acerca deste debate.
Seria cômico se não fosse trágico. Parece aquela história do torturador da época da ditadura que “orgulhosamente” vem a público confessar as mazelas praticadas durante o período da repressão.
Apenas para refrescar a memória do Sr. Cassol, vamos relembrar e comparar alguns tópicos:



• Reajustes para os servidores: em oito anos, para um INPC de 57,04%, foram apenas 25,53%, divididos em quatro reajustes de 10% em 2004 (só no segundo ano de mandato), 5% em 2006, 4% em 2008 e 4,5% em 2010; sendo que em 2003, primeiro ano de mandato o reajuste foi zero.

Situação atual: 8% de reajuste logo no primeiro ano de mandato, para uma inflação de 6% em doze meses. É o primeiro aumento real em mais de uma década;

• Auxilio saúde: retirou o benefício dos aposentados e pensionistas e manteve o valor em apenas R$ 75,00 para os demais servidores.

Situação atual: houve um aumento de 100% para R$ 150,00 e retornou o auxílio aos aposentados.

• Ausência de diálogo: Cassol nunca recebeu o SINTERO para negociar e nas poucas vezes que recebeu uma comissão de sindicatos nunca mostrou os números da arrecadação e nem se propôs a repor sequer as perdas inflacionárias, concedendo apenas reajustes irrisórios a cada dois anos. Ao contrário, mandava a Tropa de Choque da PM receber os professores com gás de pimenta;


Situação atual: O governo abriu as contas e projetou num telão todos os dados das receitas e despesas do Estado.

• Ataques a direitos: foram oito anos de perseguições aos direitos dos servidores, especialmente da educação, como por exemplo, a “Lei da Perseguição”, que Cassol aprovou na calada da noite na Assembléia Legislativa, para descontar toda gratificação do professor que tivesse uma única falta;
• Os militares: que sofreram seis anos de desrespeito, até que, em 2008, com apoio do SINTERO e da CUT, a categoria conseguiu impor uma derrota a Cassol, que teve que vir a público pedir desculpas por ter chamado os militares de “maricas” as esposas de “cornas”;


• Marido da Claudir: mesmo com todas as perseguições, Elisafan Sales, marido da Claudir, que é funcionário da Emater há 24 anos, conseguiu ser promovido a Diretor de Piscicultura durante o governo Ivo Cassol; ou seja, até mesmo Cassol foi obrigado a reconhecer a competência dele.


Cabe ressaltar que antes de promovê-lo Cassol chegou a demitir o Elisafam, mas foi obrigado a readmití-lo em menos de 24 horas reconhecendo que a sua atividade na Emater não poderia (nem deveria) ser confundida com a atividade sindical da sua esposa Claudir.



Diante dos fatos, ante os quais se desfaz toda argumentação infundada, fica claro que o ex-governador e atual senador Ivo Cassol deveria relembrar melhor sua passagem, de triste memória para os servidores, pelo governo do Estado, quando ele perseguiu, desrespeitou e humilhou os servidores; pois além de retirar direitos e ofender militares, Cassol chamou os sindicalistas de “cagões”, em um dos seus inúmeros rompantes e bravatas.


Para finalizar, deixamos para reflexão as palavras de Noel Rosa: “Quem é você que não sabe o que diz? Meu Deus do Céu, que palpite infeliz!

Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Autor: Assessoria
Fonte: CUT

URL: http://www.tudorondonia.com/noticias/algoz-dos-servidores-por-8-anos-cassol-ainda-se-acha-no-direito-de-criticar-claudir-mata-do-sintero,21919.shtml
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sexta-feira, 20 de maio de 2011

A guerreira: exemplo





Filha do engenheiro e poeta búlgaro Pétar Russév (naturalizado brasileiro como Pedro Rousseff) e da professora brasileira Dilma Jane Silva, Dilma Vana Rousseff, nasceu em Belo Horizonte – MG, no dia 14 de dezembro de 1947. É economista. Uma mulher decidida que sabe onde quer chegar!
Primeira mulher a ser eleita presidente da República, Dilma Rousseff (PT), chega ao poder em 2011 com ao menos dois desafios pela frente: enfrentar a resistência e o preconceito por parte dos homens, e conquistar avanços pelos quais as brasileiras vêm lutando ao longo das últimas décadas.

Escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sucedê-lo no Palácio do Planalto, a guerreira petista obteve mais de 56% dos votos no segundo turno, derrotando o adversário José Serra (PSDB), que conquistou 43%.

Segundo pesquisadoras do movimento feminista, a vitória de Dilma consagra a “onda feminina” da América Latina, que, na última década, assistiu às vitórias de Michelle Bachelet (Chile), Cristina Kirchner (Argentina) e Laura Chinchilla (Costa Rica), embora chegue com certo atraso em relação aos vizinhos. No entanto, a conquista, segundo elas, não põe fim à desigualdade de oportunidades no cenário político brasileiro.


Fonte: www.r7.com


domingo, 15 de maio de 2011

"O estilo é o próprio homem"





"Eu acho Rondônia um Estado de reais possibilidades de crescimento e prosperidade. Mas, isto só será conseguido com uma nova onda virtuosa, como diz Mangabeira, de se construir uma nova classe média palpitante e através de uma boa formação dos seus jovens para empregos de qualidade. Para que tudo isto aconteça, a classe política deve se fechar em novos pressupostos de compromissos sérios e responsabilidade social. Sem jogo sujo. Sem cama de gato. O sucesso na política se faz com ações concretas. Com trabalho duro. Com atitudes e programas. Além de se ter um corpo gerencial do Estado comprometido e trabalhador.

Eu não estou aqui para ser comparado com ninguém. Tem gente que me diz na lata – você precisa pegar pesado. Ser mais duro e enfático. Bravo e tudo mais. Já está dito e bem dito – que o estilo é o próprio homem. Você pode conseguir iguais ou melhores resultados com calma e prudência do que com estilos estabanados. Como ouço muito e gosto de ouvir, faço duplo trabalho, o de psicoterapeuta que analisa enquanto o outro diz e se contradiz. Creio que poucos prefeitos de Rondônia foram mais austeros e duros do que eu, no entanto, sem gritos, brados, chutes e devaneios."




Fonte: Blog do Confúcio

sábado, 14 de maio de 2011

A deputada Marinha



A deputada federal Marinha Raupp traz a marca da mulher brasileira. Perseverante, séria e comprometida com o desenvolvimento dos municípios rondonienses.

Psicóloga, professora e servidora pública, Marinha foi eleita em 2006, para o seu quarto mandato na Câmara Federal.

Com uma votação recorde, Marinha recebeu 65.420 votos e registrou a maior votação entre todos os deputados federais na história de Rondônia.

Sua atuação como parlamentar garantiu, ao longo dos últimos 15 anos de vida pública, um volume expressivo de verbas federais para os municípios rondonienses.

Juntamente com o senador Valdir Raupp, seu esposo e companheiro de lutas em favor da população de Rondônia, Marinha Raupp se mantém atuante nas mais diversas frentes.

Seu trabalho se distingue pela dedicação com que trata dos assuntos de interesse da população, sejam jovens ou idosos, homens ou mulheres, trabalhadores ou estudantes, comerciantes ou agricultores.

Agindo no presente, de olho no futuro, Marinha têm alocado recursos para todos os municípios de Rondônia, nos mais diversos setores: educação, cultura, esporte, saúde, pavimentação, saneamento básico, desenvolvimento econômico, geração de empregos e muito mais.

Marinha também é uma pioneira na defesa dos direitos das mulheres. Na década de oitenta, antes mesmo de ser eleita para o seu primeiro mandato, já idealizava a criação da primeira associação de mulheres de Rondônia.

Sempre preocupada com a melhoria da qualidade de vida das mulheres, a parlamentar tem destinado recursos para inúmeros projetos voltados para a valorização das mães e de todas as mulheres de Rondônia.

Por tudo isso, Marinha Raupp é sinônimo de Trabalho, Honestidade, Fidelidade e Compromisso com o nosso povo, com Rondônia e com o Brasil.




Fonte:www.marinharaupp.com.br

O Deputado do PT


PADRE TON - PT/RO, é Máriton Benedito de Holanda, nascido aos 4/11/1968, em Oeiras, PI. Filho de Benedito Holanda e Maria Holanda.



Gabinete: 280, Anexo 3, Telefone: 3215-5280, Fax: 3215-2280

Mandatos (na Câmara dos Deputados):
Deputado Federal, 2011-2015, RO, PT. Data da Posse: 01/02/2011.



Atividades Parlamentares:
CÂMARA DOS DEPUTADOS - 54ª Legislatura



COMISSÃO PERMANENTE: Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional - CAINDR: Titular, 1/3/2011; Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural - CAPADR: Suplente, 1/3/2011. CONSELHO: RES 025/01 - CONSELHO DE ÉTICA: Suplente, 16/3/2011.


Estudos e Cursos Diversos:
Filosofia e Teologia, Universidade de São Francisco, São Paulo, SP.


Em meados do mês de abril, o deputado federal Padre Ton (PT-RO) reuniu a equipe do mandato de Brasília e Rondônia no final de semana, em Porto Velho, para traçar um plano de trabalho para este primeiro ano de atuação na Câmara dos Deputados. Foram definidas como prioridades nas ações estabelecidas no último dia de evento, no domingo, as áreas da saúde, educação e agricultura familiar. Em pouco mais de dois meses de mandato, o deputado já iniciou ações nessas áreas.
No encontro de planejamento do mandato também compareceram, a convite do deputado, lideranças de organizações não governamentais e governamentais. Como Alexis Bastos, do Centro de Estudos da Cultura e do Meio Ambiente da Amazônia – Rioterra, que expôs sobre o trabalho realizado há 12 anos pela entidade na elaboração de projetos em defesa do desenvolvimento sustentável da região. Bastos se colocou à disposição do mandato, assim como o deputado Padre Ton, para quem as parcerias com setores da sociedade civil são fundamentais para o exercício do trabalho parlamentar.





Fonte: padretonpt.blogspot.com
www.camara.gov.br

JOER 2011: fase municipal

Na noite de 12 de maio, na quadra da Escola Oswaldo Piana, em Seringueiras, aconteceu a abertura do Joer - fase municipal, momento em que a comunidade marcou presença mostrando mais uma vez interesse em fazer parte desse processo de cooperação onde não há divisões, e sim um só interesse: participar e tranformar a realidade.





O mestre de cerimonia, Prof Alexandre Nanir, conduziu o evento de forma brilhante, enaltecendo os atletas que "no dia são estudantes comuns, mas que durante os jogos se transformam em verdadeiros titãs"(MB).

"O esporte unifica, integra e educa. Não se pode negar que ele agrega valores a quem pratica, proporcionando uma melhora significativa para a sociedade."



O referido evento foi ainda abrilhantado pela presença da banda gospel, e todos foram envolvidos por uma aura de paz e embebidos pelas vozes angelicais de Angélica Basílio e da jovem Profª Josiane.





EFA: trabalho em equipe










A escola Rui Barbosa foi a anfitriã que recebeu os alunos da EFA Vale, nos dias 07 e 08 de maio, quando os estudantes vieram a Seringueiras participar de um mutirão no sítio das jovens Judite e Roseli. Todos mostraram a importância de participar do processo de transformação da realidade na qual estamos embuidos.






Prof. Aurora Lunas, diretora da EFA, comentou o valor de todos participarem da transformação da sociedade a partir da agricultura familiar, que é a base de toda a existência do trabalhador rural e mesmo dos residentes na área urbana.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Trabalho em parceria: caminhos para o progresso



A visita da equipe de coordenação da Regional de São Francisco, para análise situacional in loco das escolas e demais órgãos públicos estaduais. Acompanhados pela assessora do governador em Seringueiras, Irene Claudino, observaram os pontos mais sensíveis para início dos trabalhos.

Compromisso com o esporte popular