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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Mercadante critica falta de pesquisadores na Amazônia

O ministro de Ciência e Tecnologia (MCT), Aloízio Mercadante, em viagem a Manaus, visitou o Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), hoje (24). Em coletiva de imprensa, realizada nesta tarde, ele falou sobre projetos e estudos desenvolvidos na região. Segundo o ministro, a falta de profissionais capacitados na área é o maior desafio para comandar trabalhos de qualidade.

Mercadante ressaltou que nos nove estados da Amazônia, só existem sete pesquisadores especializados em catalogação de espécies de árvores. Anualmente, o Brasil forma 11 mil doutores, sendo apenas 40 especializados em Biologia na Amazônia. “A região merece um olhar diferenciado do Brasil”, destacou.

O ministro garantiu que o MCT pretende aumentar o investimento em pesquisas para a realização simultânea de mais estudos sem comprometer a qualidade. A pasta deve ainda apoiar a construção de mais parques tecnológicos para modernização do conhecimento.

O potencial do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) recebeu destaque, mas Mercadante lembrou da necessidade de revitalizar o instituto para suprir carências, gerando empregos e melhorando as pesquisas. Para isso, ele disse estudar parcerias com empresas privadas do Polo Industrial de Manaus (PIM), com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

Também participaram da coletiva o diretor do Inpa, Adalberto Luís Val, o coordenador do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Helder Lima Queiroz, o Secretário do MCT, Carlos Nobre, e Nilson Gabas, diretor do Museu Paraense Emílio Goeldi. Estavam presentes ainda os senadores João Pedro (PT) e Vanessa Grazziotin (PCdoB).


Incentivo

O ministro afirmou considerar importante a maior valorização da qualificação de profissionais em Ciência e Tecnologia no Amazonas. “O estado é responsável por 8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, mas apenas 2,5% do montante é investido na área”, comentou.

Clima

O Governo Federal planeja ampliar o número de radares para monitoramento do clima, principalmente na Amazônia. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) receberá, nos próximos quatro anos, no mínimo 15 novos equipamentos para monitorar todo o território brasileiro, além de pluviômetros e hidrômetros.

Fonte: portalamazonia.globo.com

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