Nosso maior compromisso: cuidar do planeta!

Nosso maior compromisso: cuidar do planeta!
A existência dos seres e do planeta so dependem de uma atitude de sustentabilidade.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Luta justa: mobilização indígena contra a PEC 215 e Portaria 303.

Motivos para comemorar

Neste domingo, 09/09, a família teve muitos motivos para comemorar a vida do patriarca. Geraldo Pinheiro estava que era só alegria!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Ressignificando a história

Museu Arqueológico - Presidente Médici/RO


Museu da EFMM - Guajará-Mirim/RO
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segunda-feira, 2 de abril de 2012

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

No ritmo da vida... seguimos


            Nossa região do vale do Guaporé foi previlegiada com projetos apoiados pelo Ministério da Cultura,  principalmente em São Miguel e Seringueiras os projetos seguem a todo vapor. que o digam Etelvina Berenez (São Miguel) e Oziel (Seringueiras) que dedicam a vida a espalhar perseverança e amor à vida onde quer que estejam.
Citamos aqui o projeto No ritmo da vida, de autoria de Etelvina Berenez A. de Macedo, de São Miguel do Guaporé cujo objetivo é: "Promover atividades corporais através da dança e da música, envolvendo jovens na faixa etária compreendida entre 17 e 29 anos, com o intuito de trabalhar a coordenação motora, a agilidade, o ritmo e a percepção espacial, além de permitir uma melhora na auto-estima e quebra de diversos bloqueios psicológicos, possibilitando convívio e aumento do rol de relações sociais, bem como tendo a música e a dança como uma opção de lazer que promove inclusive melhora de doenças e outros problemas."

A motivação do projeto em tela visa valorizar os talentos artísticos nas modalidades de música e dança, contribuindo para o desenvolvimento das potencialidades de jovens e oportunizando o conhecimento de novos métodos e técnicas no universo da arte por meio da música e da dança. Certamente o objetivo ora proposto fora alcançado, pois os jovens envolvidos mostraram a que vieram durante as apresentações realizadas no palco da escola Princesa Isabel, em São Miguel, nos dias 05 e 15 de novembro. 

"Que os bons exemplos sejam lançados e produzam bons resultados em todo lugar! A nós cabe partilhar o que temos de melhor e agradecer em quem acredita na força da cultura." disse Etelvina Berenez.


Felicitamos todos os envolvidos e esperamos que outras ações semelhantes possam ser desenvolvidas de forma a ocupar o tempo de nossos jovens, favorecendo o crescimento da cultura e da arte na região Amazônica.




quarta-feira, 26 de outubro de 2011

MPF/RO quer fechamento imediato de madeireiras que devastam terras indígenas


O Ministério Público Federal (MPF) em Ji-Paraná (RO) ingressou com uma ação civil pública para fechar nove madeireiras que estão extraindo ilegalmente grandes quantidades de madeiras nobres de três terras indígenas. As madeireiras estão situadas no distrito de Boa Vista do Pacarana, no município de Espigão D'Oeste. Para o MPF, o distrito é o principal foco deste tipo de ação criminosa em Rondônia.

Boa Vista do Pacarana está a nove quilômetros da Terra Indígena Sete de Setembro, dos índios suruís, em Rondônia; a cinco quilômetros da Terra Indígena Roosevelt, dos índios cintas largas, na divisa de Rondônia e Mato Grosso; e a três quilômetros da Terra Indígena Zoró, dos índios zorós, em Mato Grosso. Estas três terras indígenas são os únicos locais onde ainda há madeiras nobres em um raio de mais de 100 quilômetros de onde estão as madeireiras.

O plano de manejo florestal regular mais próximo de Boa Vista do Pacarana está a 25 quilômetros e também não possui madeira suficiente para justificar a grande quantidade de matéria prima que é processada e estocada diariamente nas madeireiras do distrito.

Licença para devastar - O governo de Rondônia também é réu na ação movida pelo MPF. O procurador da República Daniel Fontenele explica que a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sedam) emitiu licenças de instalação para madeireiras naquela área, “sem considerar os óbvios impactos às comunidades indígenas”.

Ao emitir as licenças, a Sedam descumpriu a própria legislação ambiental do Estado de Rondônia, que estabelece a necessidade de vistoria técnica prévia e manifestação da Funai como condicionante ao licenciamento de empreendimentos situados em um raio de até dez quilômetros de terras indígenas. “A Sedam foi negligente e ineficiente ao conceder, açodada e indiscriminadamente, licenças de operação a estes empreendimentos madeireiros”, argumenta Fontenele.

Para o MPF, as licenças deveriam passar pelo crivo do Ibama. “Há duas razões fortes para que o Ibama seja o órgão licenciador: o distrito onde estão as madeireiras localiza-se na divisa entre Rondônia e Mato Grosso, caracterizando impacto regional dos empreendimentos; e também porque as madeireiras estão no entorno de terras indígenas, determinando a competência federal”, afirma o procurador.

Ameaça de morte - As comunidades indígenas têm buscado alternativas sustentáveis de preservação ambiental por meio de captação de recursos por créditos de carbono. O procurador Daniel Fontenele cita o projeto dos índios suruís, que já mantêm contato com investidores interessados em seus pontos de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD).

“Mas a conduta permissiva do Estado de Rondônia vem na contramão destas iniciativas. Ao licenciar os empreendimentos madeireiros no entorno das terras indígenas, o governo estadual não só agride o meio ambiente como obstaculariza a possibilidade de ganhos concretos derivados da preservação. É um absurdo”, ressalta o procurador.

A pressão de madeireiros sobre os povos indígenas do entorno de Boa Vista do Pacarana tem causado desestruturação de sua organização social, com graves repercussões. “Há aliciamento de lideranças indígenas para permitir a extração ilícita de madeira”, expõe Daniel Fontenele. Ele menciona como exemplo o envolvimento de lideranças de duas aldeias suruís e há informações de que os índios estariam recebendo armas de fogo oferecidas pelos madeireiros.

Quem se opõe à retirada de madeira sofre represálias. Em julho deste ano, o MPF abriu um inquérito civil público para investigar as ameaças de morte sofridas por Almir Suruí, líder daquela etnia que tem feito oposição à retirada de madeira da terra indígena. “Há contínuo aumento das tensões na região”, alerta o procurador.

Paralisação das madeireiras - O MPF pede que a Justiça Federal anule as licenças ambientais emitidas pela Sedam, além de condenar o Estado de Rondônia a não mais emitir licenças ambientais em áreas do entorno de terras indígenas sem manifestação prévia e conclusiva da Funai e a revisar todos os licenciamentos de empreendimentos atualmente localizados no entorno das reservas, no prazo de seis meses.

O pedido também é para que seja determinada a paralisação imediata das atividades madeireiras de Boa Vista do Pacarana e retirada de todo maquinário e veículos destinados ao processamento de madeira.

Por último, o MPF pede a condenação de todos os réus a pagamento de danos morais coletivos, no valor de R$ 10 milhões, em favor das comunidades indígenas Suruí, Zoró e Cinta Larga, em razão dos prejuízos sofridos. “Este valor representa apenas uma pequena parcela do preço comercial da imensa volumetria de madeira já extraída ilegalmente destas terras indígenas”, informa o procurador.

São rés na ação as madeireiras Menegaz, Por do Sol, Matos e Litque Indústria e Comércio de Madeiras, Bandeirantes, Rey Industria e Comércio de Madeiras, Comércio de Madeiras Fênix, Benevides, São Roque e Barão.


Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República em Rondônia
Contato: (69) 3216-0525 / 8431-9761
E-mail: ascom@prro.mpf.gov.br




terça-feira, 13 de setembro de 2011

Educação é prioridade!

PARA QUE SERVEM AS RENs?
Inicialmente optei por não me pronunciar sobre o assunto até que tudo estivesse esclarecido, entretanto, após questionar os detentores do poder na capital rondoniense (por incrível que pareça sem obter uma resposta plausível!,) não consegui situação-explicação que convencesse sobre o fechamento de 22 Representações de Ensino.
Para que servem?...

O pior de tudo é ser informada, sem ter tido vez nem voz! Dignidade, onde está? Democracia, cadê? E o Sindicato? Nem se manifestou! O que que há?

Para entender minha visão de mundo (particularmente minha) façamos um breve retrospecto: Descentralizar o poder através da gestão democrática. Lutamos por essa questão durante anos, atualmente, participamos desse processo na escolha para a formação dos conselhos escolares e, daqui a pouco, se tudo correr conforme o planejado, votaremos para a escolha das direções escolares... Hoje, veja o que se descortina ante nossos olhos: desativação das RENs, ou seja, CENTRALIZAÇÃO DO PODER! (De novo!) Para minha humilde pessoa, reles cidadã, parece incoerente! Somente para mim? E você, o que pensa? Depois me responda, por favor!

Mas continuando... Ao longo dos anos, trabalhamos pela cooperação, pelo trabalho em grupo, pela ação conjunta, e quando chega o Governo da Cooperação...

Então nosso enveredar pela participação na transformação da realidade na qual estamos inseridos, segue, certamente segue! Segue através das sementes do sonho de transformação (Que por incrível que pareça não foi lançado em 2011, mas há muitos anos atrás). Que fora semeado por poucos, mas firmes, graças ao desejo de mudança através dos questionamentos dos jovens insatisfeitos com ações extremamente maduras, que querem saber o porquê desse ou daquele fato, dessa ou daquela decisão. Segue também através daqueles, eternos insatisfeitos, que querem melhorar o mundo onde habitam. Nossa! Como tem dessas pessoas por ai! E quantos deles nós conhecemos? São Ana Paulas, Andrés, Giseles, Deivids, Gislaines, Romários, Donizeths e tantos outros inomináveis que, onde quer que estejam, SEMPRE vão fazer a diferença! Seja na família, na comunidade ou na escola! Uma nova história será construída de forma diferente, participativa, democrática, cooperativa! E muito MELHOR!

...Essas sementes vem sendo semeadas em Rondônia desde 1986. E tenho certeza absoluta, que muitas delas já germinaram e produziram frutos através daqueles que fizeram história e não ficaram à margem! Ah! Visivelmente, há ainda muitas sementes germinando nos corações e mentes de estudantes e profissionais que vem resgatando o respeito e a valorização da diversidade nessa nossa região cravada no coração da Amazônia. Isso mesmo! São vocês, companheiras e companheiros de jornada, que, onde quer que estejam, seja na “Iwará Puruborá”, seja no “Vale do Guaporé”, seja na “Oswaldo Piana” ou seja na “Rui Barbosa”, vocês sempre farão a DIFERENÇA!

Compensador sempre foi, é e será nosso trabalho!

Valeu a pena porque recebemos todos com distinção e respeito, como gostamos de ser tratados! Agimos democraticamente, partilhando ideias e ideais! Isso mesmo, Fabiana e Tati, nosso anseio de mudança será perpetuado! É, Marisete, Eliane, Inelves e Valdinei, nossas edificações baseadas na busca de conhecimento, certamente, não foram em vão. Verdadeiramente, Roni e Lurdes, nosso compromisso com a verdade e o bom relacionamento são primordiais! Logo, Isabel e Urias, nossas vidas são organizadas e dirigidas pelo bem comum! Alguém quer mais que isso?!
Por isso, queridos agentes de transformação da realidade, continuamos nossa jornada em caminhos diferentes, porém, com o mesmo propósito!

O que importa não são as decisões tomadas pelas gravatas coladas em gabinetes de luxo, mas, verdadeiramente, o que importa são as pequenas ações cotidianas, os pequenos seminários, as pequenas rodas de conversa, os pequenos círculos de leitura, as pequenas apresentações teatrais, as pequenas participações esportivas, as pequenas ações conjuntas, os pequenos projetos (teimosos) que insistem em permanecer e, obviamente, trazem grandes planejamentos, grandes realizações, grandes resultados, EXUBERANTES vitórias! Porque vencer não é só ganhar! Vencer é participar! Vencer é secar lágrimas! Vencer é partilhar sorrisos! Vencer é participar da construção de uma NOVA HISTÓRIA!

Para tanto, cá estamos nós, prontos para trabalharmos por uma educação de qualidade! Prontos para, acima de tudo, HUMANIZAR a educação! Prontos para continuarmos sendo agentes de transformação, com vez e voz, participando ativamente!

E você, afinal, o pensa sobre o assunto? Já questionou? Ou pensou só no lado pessoal?

Vamos esperar para ver, em algum tempo, se saberemos responder a tão repetida pergunta que encabeça essa opinião! Vamos participar para ver no que vai dar! Ou vamos, simplesmente, ficar à margem?